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Condeixa: Presidente dos Bombeiros ameaça com demissão se novo quartel tardar

8 de Abril 2019

O presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários de Condeixa, Gustavo Santos, anunciou hoje, na tomada de posse dos recém-eleitos órgãos sociais daquela associação humanitária, que se demite do cargo se não conseguir adjudicar a obra de construção do novo quartel da corporação até ao próximo dia 1 de Dezembro, data de aniversário da instituição.

“Tenho os meus limites, se até 1 de Dezembro deste ano a obra [do novo quartel] não estiver adjudicada saio da presidência dos Bombeiros de Condeixa”, declarou o dirigente, reafirmando a convicção de que durante o corrente mês de Abril a associação estará em condições de lançar o concurso para a construção do edifício.

Na passada semana, em declarações ao TERRAS DE SICÓ, Gustavo Santos revelou que a obra só arrancará depois de “uma conversa muitíssimo séria com a Câmara Municipal” de Condeixa, lembrando o protocolo assinado com a autarquia para um financiamento de 2,4 milhões de euros de um investimento total de cerca de 2,7 milhões de euros.

“Se conseguíssemos realizar o acto de adjudicação da obra a 24 de Julho próximo [Dia do Município], já ficaria todo contente”, adiantou o dirigente na ocasião.

Recorde-se que Gustavo Santos, nas comemorações do aniversário da corporação em Dezembro passado, “marcou” a inauguração do quartel para Julho do próximo ano.

A construção do novo quartel continua a ser a grande prioridade dos dirigentes dos Bombeiros Voluntários de Condeixa, que hoje, ao final da tarde, tomaram posse para um segundo mandato à frente dos destinos da associação.

“Há três anos, quando entrámos, nem de perto nem de longe passou pela cabeça de qualquer um de nós conseguir aquilo que temos conseguido. Entrámos com a perspectiva de tentar acalmar as águas e mais nada. Logo nos primeiros meses comprámos o terreno [para o quartel], no ano seguinte comprámos ambulâncias e neste momento temos o projecto para a obra, que pensamos durante este mês de Abril lançar o concurso para a construção”, destacou o líder da associação humanitária.

António Pedro Devesa mantém-se na liderança da Assembleia Geral, enquanto João Cruz continua à frente do Conselho Fiscal.

O comandante Fernando Gonçalves, por inerência do cargo, vogal da direcção, salientou a união entre o corpo activo e os órgãos sociais como factor de estabilidade e realçou o “aumento drástico” do número de operacionais (cerca de 120), o que obriga a um “desafio bastante complexo” na gestão dos equipamentos de protecção individual, imprescindíveis ao desempenho de funções.

Sublinhando que o novo quartel é um dos “grandes objectivos pela frente”, o comandante solidarizou-se com Gustavo Santos afirmando-lhe que “a sua luta será a minha”.


  • Director: Lino Vinhal
  • Director-Adjunto: Luís Carlos Melo

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