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Cais das Mós aviva memórias em Condeixa-a-Velha

19 de Julho 2019

“Avivar a memória de todos” é o objectivo de uma placa identificativa descerrada no passado domingo (14) no conhecido Cais das Mós, no largo de Condeixa-a-Velha que outra serviu de plataforma para carregamento das mós, antiga tradição arreigada, que consistia na exploração de mós de calcário, constituindo até meados do século XX naquela aldeia uma actividade dominante e de inegável peso económico.

“É uma forma de homenagear os cabouqueiros, dar a conhecer às pessoas mais novas a sua actividade e pôr à vista aquilo que foi um ícone de Condeixa-a-Velha, de onde saíam mós para todo o país e para o estrangeiro”, refere Paulo Simões, presidente da União das Freguesias de Condeixa-a-Velha e Condeixa-a-Nova, que dinamizou a iniciativa.

O cais teve uso até meados da década de 1970 e foi depois transformado num parque infantil, num largo que é hoje ponto de encontro da comunidade local.

Na ocasião, foi ainda lançado o livro “Cabouqueiros de mós de Condeixa-a-Velha, Conímbriga”, da autoria Lino Rodrigo e Miguel Pessoa, editado pela união das freguesias.

Por iniciativa daquela autarquia, foi igualmente descerrada a placa toponímica que dá o nome de Vergílio Correia à artéria que liga o IC3 ao museu monográfico de Conímbriga, ajudando assim a “dignificar o nome do arqueólogo”, considerado um ‘descobridor’ das Ruínas, pelo empenho nas escavações sistemáticas a partir da década de 1930. A ligação integra o Caminho Português de Santiago e os Caminhos de Fátima, na nova Rota Carmelita.


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