O “Cultura Vai à Rua” arranca no início de Abril e estende-se até Agosto, levando a diferentes aldeias do concelho de Penela concertos, teatro de marionetas, cinema e contos tradicionais, numa iniciativa da Companhia da Chanca.
“Na mudança de estação para dias mais luminosos e quentes, as actividades artísticas propostas pela Companhia da Chanca, nas aldeias do concelho de Penela, convidam ao encontro e à partilha do espaço público”, afirmou hoje a Câmara Municipal, que apoia o programa desenvolvido por aquela estrutura cultural sediada na aldeia da Chanca.
No âmbito do programa, a cantora Celina da Piedade irá dirigir uma tertúlia de cante alentejano na Igreja da Misericórdia, em Penela, a 05 de Abril, e, no dia seguinte, na Escola de São Sebastião, dando a conhecer algumas das modas que constituem o cancioneiro alentejano.
De acordo com a nota de imprensa enviada à agência Lusa, a 11 de Maio é apresentado um espectáculo de teatro de marionetas de luva por parte da companhia os Valdevinos, com duas apresentações em Chainça.
Seguem-se duas sessões de partilha de histórias por parte de Jorge Serafim, a 24 e 25 de Maio, em Fetais Cimeiros e no Espinhal, onde serão narrados contos de múltiplas origens culturais e geográficas, a partir do projecto “Contopias”.
No programa, estão também previstas sessões de exibição de 12 cine-retractos do projecto “As Gentes e os Gestos”, no Trilho, nas Taliscas e no Espinhal, no início de Agosto.
De acordo com a nota da autarquia, estes cine-retractos “resultaram do projecto de cinema e comunidade que teve início após a saída do primeiro confinamento em 2020, quando a Companhia da Chanca convidou quatro cineastas para criarem vídeos curtos em comércios locais do concelho de Penela”.
As 12 curtas reflectem “uma realidade da vida rural, que vem desafiar a visão idílica da ‘vida do campo’, tantas vezes percepcionada pela população citadina”.
O programa “A Cultura Vai à Rua”, dinamizado pela Companhia da Chanca, procura a dinamização cultural do território e das aldeias de Penela, valorizando a fruição do espaço público e património monumental presente.
Além do apoio da Câmara de Penela, o projecto conta ainda com o apoio da Direcção-Geral das Artes, da Casa Família Oliveira Guimarães e das juntas de freguesia deste concelho do distrito de Coimbra.
A Companhia da Chanca foi criada em 2015 por André Louro e Catarina Santana, artistas lisboetas que decidiram deslocalizar a sua actividade para a Chanca, aldeia de Penela.
Lusa
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