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NATÉRCIA MARTINS

O fantástico mundo da comida

7 de Março 2025

A culinária de Portugal é famosa por ser muito diferente e, também, em ingredientes.

As comidas típicas contam com elementos tanto do mar como do interior. O Norte, Minho e Douro Litoral pouco se utiliza no Sul do país. O país mais no interior tem comidas que nos remetem para animais que os próprios têm por perto. Mas também há as que não têm identidade própria e comemos de forma diferente confeccionadas de forma diferente, também.

Hoje pouco se utiliza a sopa feita com batatas, couve e cenouras. Tem lá tudo. Foi substituída pelas “entradas” que por si só podem ser uma refeição. Mas não é. A refeição vem depois. O final da refeição pode ser com um gelado ou um doce.

De tudo há uma variedade infinita. Eu gosto mais de iniciar a refeição com um prato de sopa.

Desde os tempos mais remotos a culinária representou um grande papel dentro de cada casa. É o gosto e o paladar pode representar um sentido bem apurado. E esse sentido requer, para sua satisfação as variedades que encantam os olhos e o paladar. É costume dizer que os olhos também comem. E são logo os primeiros a comer. Uma travessa ou prato bem arrumado pode constituir uma boa refeição, mesmo que a baixela não seja de grande qualidade. Também a hora das refeições devem ser de boa disposição. Deixemos os problemas para depois.

Variar os elementos seja a carne ou o peixe.

Podemos comprar muitos elementos, mas se os não prepararmos devidamente, é uma refeição estragada.

A boa mesa é sempre apreciada. A arte de cozinhar é muito variada e se formos para outros países a forma de cozinhar é, por vezes, bem diferente embora os elementos sejam os mesmos. Ainda há condimentos e mesmo legumes, peixes e carnes que não entram na culinária de nossas casas.

Há que ter em conta a higiene da cozinha. A banca diz como é a nossa cabeça. Arrumada com os instrumentos no lugar e não desarrumados. Quanto mais limpa mais arrumada é a nossa cabeça. Todos os instrumentos vão para o lugar à medida que são utilizados. Quanto mais arrumados melhor sai a confecção da comida.

As cascas devem ficar um recipiente próprio e não ficar espalhadas pela bancada. Nós que moramos na aldeia temos os animais que os aproveitam. Os que moram onde não têm animais há recipientes próprios para os restos seja de comida, seja de cascas.

Perto do fogão deve estar um recipiente para se pousar os utensílios que se utilizam, como sejam colheres de pau, facas, garfos ou tampas.

Afinal uma cozinha é um laboratório químico. É ali que se fazem as maiores e melhores transformações dos alimentos. Antigamente era uso ter um “trem de cozinha” Hoje já não se usa, até porque há aparelhos eléctricos ou não, que se vão comprando à medida do dinheiro que temos.

Os ingredientes podem ser transversais a vários países como por exemplo o bacalhau e o salmão. Mas há mais ingredientes.

Há inúmeras formas de os cozinhar ou mesmo comê-lo em cru.

Temos a punheta de bacalhau que é bacalhau em cru com azeite e alho. As ceviches também são com o atum, salmão ou camarão em cru cortado muito fininho. A carne bem maturada também é comida crua e muito fina e chama-se carpaccio. Todos estes ingredientes têm preparações próprias. Possuem um sabor único e marcante sendo, por isso um dos ícones da cozinha contemporânea. A qualidade tem que ser filé mignon cru.

O bacalhau é um ingrediente que se presta a muitas receitas. Diz-se que há mil e uma maneiras de o confeccionar. Há quem se desloque muitos quilómetros a fim de o comer. Com cebola, sem cebola, frito ou mesmo assado, no forno ou na brasa.

Os peixes do rio também fazem parte do nosso cardápio, mas são confeccionados de forma muito própria. Em tempos o peixe do rio era conservado em escabeche. É um molho à base de azeite e vinagre. Pode ou não levar cebola. Não havia frigoríficos e precisávamos de conservar alguns alimentos.


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