O contrato para a ampliação do cemitério de Condeixa-a-Velha foi assinado esta terça-feira (19). Com um investimento de 197.000 euros e prazo de execução de 365 dias, a obra pretende colmatar a escassez de vagas no espaço, considerada uma necessidade urgente pela autarquia local.
A cerimónia de assinatura contou com a presença do presidente da União das Freguesias de Condeixa-a-Velha e Condeixa-a-Nova, Paulo Simões, representantes da empresa adjudicatária Marcilop S.A., e do presidente da Câmara Municipal de Condeixa, Nuno Moita.
O contrato, no valor de 197.298,58 euros, prevê um prazo de execução de 365 dias. Paulo Simões destacou a urgência da obra, sublinhando que o cemitério conta actualmente com apenas duas vagas disponíveis. “É sem dúvida uma obra de urgência, uma obra muito necessária. A nossa união de freguesias cresceu e temos apenas dois lugares disponíveis. Com a agregação das freguesias e o crescimento das urbanizações, a procura por este espaço aumentou significativamente”, afirmou o autarca.
O Presidente da Junta fez ainda questão de agradecer à Câmara Municipal e ao seu presidente, Nuno Moita, o apoio financeiro e logístico, lembrando que esta é uma obra que ultrapassa a capacidade financeira da freguesia. “É das obras que qualquer junta de freguesia era incapaz de conseguir executar sozinha”, referiu.
Por parte da empresa Marcilop, o representante garantiu que os trabalhos arrancarão já durante o mês de Abril e assegurou o compromisso em cumprir o prazo estipulado. “Vamos tentar fazer o mais breve possível e tomar todos os nossos esforços para que a obra corra dentro dos prazos”, afirmou, reconhecendo, no entanto, as dificuldades do sector da construção, nomeadamente a falta de mão-de-obra.
Já o presidente da Câmara Municipal de Condeixa, Nuno Moita, destacou o esforço conjunto entre a autarquia e a junta de freguesia para tornar possível esta intervenção. “Gostaríamos que tivesse sido já há mais tempo, mas como sabem, tudo o que é obras deste tipo tem sempre um problema imenso em conseguir receita para as fazer. Finalmente estamos cá para a fazer”, afirmou, destacando também a importância da obra para o equilíbrio da comunidade local.
A obra prevê ainda especial atenção ao acompanhamento arqueológico, dada a sensibilidade histórica do local, e a proximidade às sobejamente conhecidas Ruínas de Conimbriga.
ANA LAURA DUARTE
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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