Trinta e dois anos depois da publicação da portaria que delimitou e definiu a sub-região Terras de Sicó e com uma “quantidade residual” de vinho certificado, o presidente da Associação de Vitivinicultores Vinisicó, sediada em Alfafar (Penela), defende que há na região “um trabalho que tem de continuar a ser feito e aqui temos de congregar todos os intervenientes para que mais certifiquem”.
De acordo com Gonçalo Moura da Costa, actualmente a região conta com 15 produtores certificados, que exploram cerca de 32 hectares de vinha. Destes, menos de 1% representam vinhas com mais de 40 anos.
Apesar de a região ter sido criada em 1993 (11 de Fevereiro), foi apenas em 1996 que foram certificados os seus primeiros vinhos, um no concelho de Ansião e outro no de Alvaiázere.
Para o enólogo, mais de três décadas depois, é evidente “uma maior notoriedade da sub-região, e tal deve-se claramente ao trabalho desenvolvido pelos produtores, aos projectos diferenciados que aqui existem, nunca esquecendo o trabalho anterior que sempre foi feito e como é lógico está a ter os seus frutos”.
Actualmente a maior área de vinha “certificada” encontra-se no concelho de Miranda do Corvo (freguesia de Lamas), de onde é oriundo o maior número de litros de vinho certificado.
Para este ano, a Vinisicó, em colaboração com o Município de Penela, espera poder apresentar novos projectos e “um dele passará por um ‘site’ dos vinhos Terras de Sicó”.
“É tempo de consumir mais e mais vinhos Terras de Sicó. É tempo da restauração, aquela que defende e valoriza os produtos endógenos coloque nas suas cartas vinhos Terras de Sicó e assim mostre verdadeiramente o que caminho que segue. É tempo de as autarquias olharem verdadeiramente para este produto, que congrega e consegue promover o território de forma integral”, preconiza Gonçalo Moura da Costa.
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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