A Orquestra Clássica do Centro (OCC) regressa a Soure para o aguardado Concerto de Natal, que terá lugar na próxima segunda-feira (23), às 21h30, no Pavilhão Multiusos. Este evento anual, que é uma celebração da época natalícia, volta a reunir a comunidade num ambiente único de arte e tradição, consolidando a sua posição como um dos momentos culturais mais aguardados da região.

Com a lotação esgotada, o Concerto de Natal promete encantar o público com um programa repleto de clássicos natalícios e peças sinfónicas de grande beleza e intensidade. A Orquestra Clássica do Centro – reconhecida pela sua excelência artística – apresentará um repertório cuidadosamente seleccionado para evocar o espírito da época e proporcionar uma experiência inesquecível a todos os presentes.

“Celebrar o Natal num local único, como é a vila de Soure é um privilégio. Vivemos aqui o Natal, celebrado pela festa do bom e carinhoso acolhimento”, salienta Emília Cabral Martins, presidente da direcção da OCC, sublinhando o apoio do presidente da Câmara, Mário Jorge Nunes, e a parceria com o Município que permite ‘Levar a Música, a Cultura às Pessoas’.

Para a dirigente, “pela música e com a música, marcamos encontros com a comunidade e construímos laços entre comunidades. A magia do Natal sente-se e vivesse de facto também nestes momentos, nestes encontros”, destaca.

Fundada no ano de 2001, a Orquestra Clássica do Centro realizou o seu concerto-estreia em Dezembro desse ano. Enquanto Associação, tem a responsabilidade da gestão cultural do Pavilhão Centro de Portugal em Coimbra, onde tem sede. Para além dos concertos, que constituem a sua actividade principal, organiza e promove concursos, conferências, exposições e festivais, por si própria ou em colaboração com outras entidades.

Com um olhar voltado para o futuro, a OCC pretende “expandir a sua presença e impacto, através de uma maior integração com as comunidades locais e o reforço das suas parcerias com entidades culturais e educativas”.

A internacionalização é também um objectivo, visando levar o talento da Orquestra Clássica do Centro a novos palcos e audiências fora de Portugal.

Emília Martins formula o desejo de que “este projecto seja potenciado por políticas públicas concertadas, nomeadamente pelos concelhos da região Centro, como um projecto forte desta região”. “À semelhança do que é a Casa da Música, na região Norte, ou do que é a Fundação Calouste Gulbenkian, na Área Metropolitana de Lisboa, acho que ficaríamos todos a ganhar, principalmente as pessoas que cá trabalhar e vivem”, reforça.