A limpeza, lavagem e remoção de entulhos da garagem do lote da Urbanização da Camela afectado por um incêndio, que deflagrou na manhã de 6 de Maio de 2023, começou esta semana, depois do local ter estado embargado para investigação pelas autoridades policiais durante vários meses e do procedimento aguardar autorização da tutela.
Esta é uma intervenção necessária antes da reabilitação do edifício. O presidente da Câmara Municipal de Penela exige agora ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), proprietário do edifício, celeridade na reabilitação das habitações, uma vez a ocorrência veio a “agravar as carências de habitação no concelho”.
“A prioridade é a rápida reabilitação do edifício”, defende Eduardo Nogueira dos Santos. A carência de habitação no concelho preocupa o autarca de Penela, situação agravada pelo incêndio de Maio de 2023, que levou cerca de duas dezenas de famílias desalojada a ocupar apartamentos que iriam ser disponibilizados para arrendamento acessível.
Após um ano e quatro meses, depois do local ter estado embargado para investigação pelas autoridades policiais durante vários meses e do procedimento aguardar autorização da tutela, o autarca exige agora máxima celeridade ao IHRU, de forma a suprir as carências de habitação no concelho.
Recorde-se que em Maio deste ano, para assinalar um ano desde a ocorrência, a Câmara Municipal de Penela promoveu uma visita de responsáveis deste instituto de habitação pública à Urbanização da Camela. A convite do Presidente da Câmara, Eduardo Nogueira dos Santos, a delegação do IHRU, que é o proprietário dos edifícios, visitou a urbanização, seguindo-se uma reunião de trabalho, nos Paços do Concelho.
O presidente da Câmara Municipal de Penela assegura que a autarquia “tal como o fez desde o primeiro dia” continuará a “acompanhar os trabalhos com vista à recuperação do lote afectado pelo incêndio e a diligenciar pela celeridade dos procedimentos”.
No que toca à questão habitacional, o executivo garante, em nota de imprensa, que o tema “tem merecido especial atenção da maioria do actual executivo, que está a desenvolver diversas candidaturas a programas nacionais e fundos comunitários para financiar a construção e requalificação de fogos destinados à habitação a custos controlados”. No entanto, alerta o presidente da autarquia, que “estas são soluções que apenas vão surgir, no melhor cenário, em 2026”.
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