A freguesia da Redinha volta a reviver um marco histórico, já este fim-de-semana (16 e 17), com a encenação e homenagem aos mortos em combate durante as invasões francesas, um evento integrado nas comemorações dos 213 anos da Batalha da Redinha.
O programa das comemorações contempla um conjunto de actividades religiosas, culturais, desportivas e de animação, que este ano voltam a arrancar na noite de sábado (16), tal como aconteceu no ano passado. Assim, a abertura da feira e de tasquinhas está programado para as 20h00 de amanhã, no entanto o ponto alto conta com a actuação do afamado grupo musical Diapasão, sendo que a noite promete animação até altas horas com a realização de baile, a cargo de Graciano Ricardo.
Para domingo (17), as celebrações iniciam-se com uma “missa em memória dos militares e civis que tombaram nos campos da Redinha” e a abertura da Feira de Antiguidades, Artesanato e Doçaria Regional. Vendedores e expositores de todo o país trazem um leque de produtos bastante variado, como artigos etnográficos, coleccionismo, peças de cerâmica, latoaria, diversos utensílios domésticos e ainda uma multiplicidade de livros. Já na parte dos produtos regionais, pode-se encontrar doçaria, compotas, licores, enchidos, queijos e ainda artesanato.
Na vertente desportiva, está prevista a realização de uma caminhada pelas margens do Rio Anços (9h15). As comemorações da Batalha da Redinha continuam, às 10h30, com o hastear das bandeiras, o programa prossegue com a homenagem aos mortos em combate no Largo da Guerra Peninsular, que acontece junto ao Memorial com a actuação da Filarmónica do Louriçal.
Às 12h00, decorre um dos momentos mais marcantes desta comemoração, com a encenação histórica da Batalha da Redinha, com a participação da companhia Almanach.
O dia encerra com uma tarde de animação e cultura, que se junta à Feira de Antiguidades e Doces Regionais.
Recorde-se que a batalha da Redinha foi travada a 12 de Março de 1811, durante a retirada do exército de Massena no final da terceira invasão francesa a Portugal, após se deparar com um sistema defensivo conhecido como Linhas de Torres Vedras, sem meios suficientes para o enfrentar.
[NOTÍCIA DA EDIKÇÃO IMPRESSA]
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