Trinta e seis entidades da região Centro integram o consórcio da candidatura da Estratégia de Eficiência Colectiva para os queijos do Centro de Portugal, que pretende impulsionar a valorização económica dos produtos e subprodutos daquela fileira.
O projecto, cujo contrato de consórcio foi hoje assinado na Escola Superior Agrária de Coimbra, integra acções para apoiar e contribuir para o fortalecimento, valorização e competitividade da fileira do queijo da região Centro.
“Tivemos um primeiro programa que iniciou procedimentos nesta fileira e agora precisamos de alavancar ainda mais o seu desenvolvimento” para “podermos, a nível nacional e internacional, promover os queijos da região Centro, que já têm uma imagem própria”, disse à agência Lusa a presidente da Inovcluster, que lidera a candidatura.
Salientando que existe toda uma fileira que tem de ser ajudada e valorizada, Patrícia Carvalho adiantou que a candidatura para apresentar ao Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (Provere) está a ser construída e, caso seja aprovada, vai ser desenvolvida durante três anos.
Segundo a presidente da Inovcluster (Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro), as acções a desenvolver vão abranger todas as vertentes da fileira do queijo, desde a base até ao produto final e consumidor.
O projecto envolve as comunidades intermunicipais (CIM) da Região de Coimbra, Viseu Dão Lafões, Serra da Estrela e Beira Baixa, onde já existem cinco queijos com Denominação de Origem Protegida.
“Promover estratégias de desenvolvimento regional sustentável que contribuam para a preservação do património natural e cultural das artes e saberes tradicionais, envolvendo ao mesmo tempo as comunidades no reforço e promoção deste produto tão importante para a região é um dos objectivos primordiais”, frisou o presidente da CIM da Região de Coimbra, Emílio Torrão.
O consórcio hoje constituído vai assentar a sua actividade na melhoria da competitividade do sector, inovação tecnológica e capacitação dos operadores económicos, além de promover o rejuvenescimento da iniciativa empresarial da fileira.
Por outro lado, aposta em dinâmicas que contribuam para a valorização das raças autóctones, no aumento da quantidade de queijo produzido na região Centro e na criação de novos produtos e oportunidades de negócio, em articulação com outros sectores como o turismo.
LUSA
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