O Governo continua a considerar “plausível” que a linha de Leixões abra a passageiros em 2024, conforme anteriormente anunciado, confirmando ainda que a duplicação do ramal de Alfarelos está “em fase avançada de projecto”.
“É um prazo plausível, sim, conseguir fazer isso em 2024. A instalação de plataformas nem sequer é o principal constrangimento, há outros tipos de constrangimentos”, disse o secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas, Frederico Francisco, à Lusa.
Falando na estação de São Bento, no Porto, o governante considerou “necessário que as plataformas tenham acessibilidade”, sendo também “preciso que haja material circulante e recursos humanos disponíveis para operar os comboios”, tudo isto “sem perturbar o tráfego de mercadorias que vem do porto de Leixões”. O secretário de Estado explicou ainda que foi decidido não adaptar o projecto de modernização da linha de Leixões que já estava em curso, focado nas mercadorias, evitando assim “um atraso significativo” e um aumento de custos.
O governante respondeu ainda a questões da Lusa acerca de intervenções na zona de Coimbra, nomeadamente sobre o ramal de Alfarelos e a estação de Coimbra.
“O ramal de Alfarelos está, neste momento, em fase avançada de projecto”, estando o lançamento do concurso da duplicação e modernização para este ano, e a conclusão prevista para antes da primeira fase da linha de alta velocidade Porto – Soure, que implicará a duplicação da Linha do Norte entre Taveiro e Coimbra.
Quanto à possibilidade de abertura de mais serviços entre Aveiro e Coimbra, quando a linha de alta velocidade estiver concluída, Frederico Francisco disse que tendo “um horário cadenciado de comboios regionais de hora a hora, não é dos sítios do país onde, neste momento, haja uma maior necessidade de aumento de oferta”.
Já sobre se não é mesmo possível reverter a decisão encerramento da actual estação de Coimbra, Frederico Francisco confirmou que “não”.
“Quer dizer, possível é sempre, ela tem é um custo que nós achamos que é inaceitável. O custo seria atrasar a entrada em funcionamento do Sistema de Mobilidade do Mondego durante vários anos, um sistema que já está muito atrasado e que faz falta à população já há muitos anos”, referiu.
Lusa
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