O assinalável crescimento da comunidade imigrante no concelho de Alvaiázere levou a câmara municipal local a criar o Gabinete de Apoio ao Migrante, substituindo o já existente Gabinete de Apoio ao Emigrante.
“Em Alvaiázere tem vindo a crescer a comunidade imigrante, que de acordo com os Censos de 2021 representa já cerca de 10% da população do concelho, muitos em idade activa, com filhos a frequentar as nossas escolas, e sentimos a necessidade de ajudar a facilitar a sua integração, valorizando-a também”, refere o presidente da autarquia, João Paulo Guerreiro, justificando o alargamento da abrangência do referido gabinete.
Promover a integração dos imigrantes, nomeadamente através de actividades de acolhimento e convívio; proporcionar respostas locais articuladas ao nível das várias necessidades; fornecer a informação geral nas diversas áreas da imigração, tais como direitos, regularização, nacionalidade, reagrupamento familiar, habitação, retorno voluntário, trabalho, saúde, educação, entre outras questões do quotidiano; contribuir para a resolução dos seus problemas e esclarecimento de todas as suas dúvidas; e exercer as demais funções, procedimentos, tarefas ou atribuições que lhe forem cometidos por lei, norma, regulamento, deliberação, despacho ou determinação superior são os objectivos do novo Gabinete de Apoio ao Migrante.
“Estes territórios sofrem de graves problemas de demografia que são atenuados por estes fluxos migratórios e pretendemos que eles decorram de uma forma positiva, que os imigrantes venham e se sintam bem, que aqui constituam as suas famílias, que a integração na comunidade também seja feita de forma tranquila, benéfica quer para eles quer para a comunidade”, frisa o autarca.
A Câmara manterá no novo gabinete o apoio ao emigrante, contribuindo para a resolução dos problemas apresentados “de forma rápida e personalizada e facilitando o seu contacto e articulação com outros serviços da Administração Pública Portuguesa”; informar os portugueses residentes no estrangeiro ou que pretendam passar a residir noutro país sobre os seus direitos nesses países; apoiar os emigrantes em situação de regresso e inserção; fomentar a inter-relação entre o município e as comunidades portuguesas; entre outros apoios.
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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