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Ansião: Torre de Vale de Todos confecciona “Sopas Solidárias” a 10 de Dezembro

3 de Dezembro 2023

Caldo verde, canja, sopa de peixe ou sopa à Torre. São estas as quatro deliciosas sopas que pode provar na terceira edição do festival Sopas Solidárias, que se realiza a 10 de Dezembro, na sede da Associação Cultural e Recreativa de Torre de Vale de Todos (ACRTVT), entidade promotora do evento.

Tratando-se de um evento solidário, é a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ansião a entidade escolhida pela ACRTVT para receber os lucros. “Se ajudarmos os Bombeiros, estamos a ajudar toda a população”, destaca Vítor Lopes, presidente da colectividade, enquanto explica que a participação no festival terá um custo de 10 euros, “sendo que os visitantes têm direito a pão, bebidas, sopas e sobremesas à descrição”. No entanto, a colectividade irá, dentro de alguns dias, abrir a pré-reserva de lugares, “uma vez que o festival se realiza na sede da Associação, e por isso tempos um espaço limitado a cerca de 150 ou 160 participantes”, um número “simpático”, mas que não pode ser ultrapassado “devido a questões de logística: já pensámos em realizar o evento ao ar livre, no espaço exterior da colectividade, mas que por instabilidade meteorológica se torna arriscado”, assume.

O responsável adianta que “todos os produtos utilizados na confecção das sopas são adquiridos no comércio local, de forma a ajudarmos também os nossos comerciantes”, sendo que algumas das hortícolas saem directamente das hortas de Torre de Vale de Todos, “a população é interessada e gosta de ajudar a colectividade”, por isso “temos ofertas de vários produtos caseiros e sobremesas”, onde até o vinho é de produção “local e caseira”, regista.

Casa do Vime

Paralelamente, a Associação Cultural e Recreativa de Torre de Vale de Todos tem vindo a desenvolver, desde “há cerca de três anos” um projecto ligado ao vime, no entanto é desejo da colectividade “criar a Casa do Vime, na antiga escola primária de Torre de Vale de Todos, que é um edifício que está desactivado há vários anos e onde poderia nascer uma ‘casa-museu’, com exposição de artefactos ligados à manufactura do vime, espaço para venda de cestaria e zona de trabalho”, revela o dirigente.

“A nossa terra tem uma ligação histórica muito forte com a cestaria e com o trabalho em vime, e não queremos quebrar este elo de tradição”, garante Vítor Lopes, enquanto revela que “o último artesão inteiramente ligado ao vime faleceu há poucos anos, mas como queremos manter viva esta tradição a associação pagou uma formação a oito pessoas para que continuem da dinamizar esta actividade”. Desta feita, “esses elementos têm vindo a desenvolver vários projectos e temos sido muito solicitados para estar presentes em diversos eventos organizados um pouco por todo o concelho: as pessoas gostam de nos ver trabalhar e isso inspira-nos a continuar a mostrar as nossas raízes e tradições”.

Por agora, “estamos a utilizar o edifício sede da nossa associação, mas o ideal seria mesmo ter um espaço próprio, com condições para acolher as nossas actividades e quem nos queira visitar”, apela.

ANA LAURA DUARTE

[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]


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