Vivemos atualmente a década digital que tem como objetivos a sustentabilidade, o aumento da produtividade e a promoção do bem-estar global. Este é um caminho que começou a ser trilhado há muito, sendo aplicado nas mais diversas áreas económicas e da prestação de serviços.
Efetivamente, pelos impactos positivos que pode trazer à sociedade enquanto todo, a transição digital é uma meta a alcançar por todas as gerações, cabendo a todas elas (à exceção da geração Z, que é nativa digital) uma aprendizagem ou familiarização com as novas tecnologias, que não passa apenas pela utilização das ferramentas digitais disponíveis, mas também por uma transformação da forma como trabalhamos, interagimos com outras pessoas, bens e serviços e, em última análise, da forma como pensamos.
Ora, a par da digitalização, que pouco a pouco tem sido implementada nos vários setores económicos e empresariais, é inegável que uma parte importante desta adaptação generalizada ao digital se tem vindo a realizar por via da utilização das redes sociais e do entretenimento disponibilizado através de plataformas digitais de streaming de conteúdos.
Desde o início dos anos 2000, graças à disseminação da Internet, que redes como MySpace, hi5, Facebook, Instagram, X (que antes era o Twitter) ou, mais recentemente, o Tik Tok (plataformas digitais de comunicação e de partilha de conteúdos), passaram a fazer parte do nosso quotidiano enquanto forma de interagir e de comunicarmos uns com os outros, permitindo-nos relacionar-nos e trocar opiniões e interesses de forma simples e gratuita com pessoas de todas as partes do mundo, a partir dos nossos PCs, smartphones ou tablets.
Apesar de o primeiro evento transmitido via streaming, em 1995, ter sido uma partida de basebol, o streaming de conteúdos como o conhecemos atualmente chegou em 2007, pelas mãos da Netflix, nos Estados Unidos. Atualmente, é vasta a oferta de streaming nas mais diversas áreas do entretenimento, sendo disponibilizada em diferentes plataformas digitais, que, mediante subscrição, nos permitem acesso a infindáveis catálogos musicais, literários, audiovisuais e de gaming.
Assim, apesar de podermos continuar a adquirir vinis ou CDs, livros, a ir ao cinema ou comprar jogos para PCs ou consolas, também podemos aceder a todas estas formas de entretenimento a partir das nossas casas ou do local que entendermos, a partir de plataformas digitais, o que, convenhamos, é muito mais cómodo, sustentável e económico (objetivos fundamentais da transformação digital).
No Gaming, a disponibilização de conteúdos via streaming em plataformas digitais foi introduzida pelos gigantes do setor, que, a par do lançamento de novos dispositivos, passaram igualmente a gerir plataformas (a PSN e o Game Pass) onde os utilizadores podem aceder a jogos sem terem de os adquirir, permitindo que conheçam novos conteúdos para perceberem se são ou não do seu agrado, antes de fazerem a aquisição dos mesmos em formato físico.
Já as plataformas como Twitch ou YouTube Gaming, além de serem dedicadas ao gaming, têm uma natureza igualmente social, permitindo que os jogadores convivam e troquem experiências, além de poderem transmitir ou assistir a transmissões de gaming de profissionais ou de amigos.
Para os apreciadores de casino foram igualmente desenvolvidas plataformas que disponibilizam jogos de cartas como o blackjack ou o poker, que permitem que os utilizadores tenham uma experiência de jogo realista e diversificada, garantida por software de qualidade. Ora, tal como acontece com todas as plataformas de streaming de conteúdos, estas plataformas têm, por um lado, o benefício de estarem disponíveis em qualquer altura ou lugar em dispositivos móveis, e, por outro, o de incluírem, para além de propostas clássicas, propostas inovadoras, revelando-se estimulantes para diferentes tipos de utilizadores.
Por exemplo, no caso do Blackjack, é possível jogar a versão clássica ou outras variantes, sendo igualmente possível jogar sozinho ou em modo multijogador, o que permite uma interação social com outros jogadores, se for essa a preferência do utilizador.
Desta forma, sobretudo caso os jogadores optem por variantes e por jogar em modo multijogador, estas plataformas têm potencial para proporcionar experiências de jogo não apenas únicas, porque todas as interações sociais são irrepetíveis, mas também inovadoras, por serem diferentes da versão clássica do jogo.
São muitas as dimensões da transformação digital que visa tornar o nosso quotidiano mais eficiente, quer ao nível dos processos, quer em termos ambientais. Entre os benefícios desta transição, encontram-se também a comunicação global (garantida pelas plataformas de mensagens instantâneas e pelas redes sociais) e a intensificação do nosso bem-estar, que passa não apenas, mas também, pelo desenvolvimento de plataformas de streaming de conteúdos de entretenimento.
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