Os empresários são “o motor da economia nacional, mas somos severamente castigados e continuamos a ser”, lamentou Hugo Bairrada, presidente Associação Empresarial de Ansião (AEDA), no decorrer da VII Gala do Empresário, realizada no passado sábado (14), no Parque do Camporês, em Chão de Couce.
“A vida de empresário está cada vez mais difícil, sentimos cada vez mais dificuldades em conseguir honrar os nossos compromissos e não vimos que haja uma grande vontade em mudar e ter o jogo mais justo e mais limpo”, referiu o dirigente perante uma plateia de mais de centena e meia de convidados, considerando que “tem havido alguma desconsideração para com os empresários”.
Para Hugo Bairrada, se é verdade que a economia nacional melhorou, também o é que “cada vez pagamos mais impostos” em tempos difíceis.
“Em Ansião conseguimos crescer e tornamo-nos cada vez mais fortes e mais unidos”, realçou, revelando que, em 2022, as empresas sediadas no concelho facturaram 280 milhões de euros.
Por seu turno, o presidente da Câmara, António José Domingues, reconheceu que o Município “tem poucas ferramentas para poder ajudar as empresas”, assinalando, contudo, a não cobrança de derrama como um apoio positivo e um sinal do reconhecimento pelo contributo empresarial para o desenvolvimento do concelho.
Tendo em conta o volume de negócios em 2022 e considerando outros critérios, como a sede no concelho e a entrega atempada da declaração IES (Informação Empresarial Simplificada), a AEDA distinguiu, numa noite de festa, as 100 maiores empresas, as 10 melhores e as três maiores por sectores de actividade.
De acordo com os critérios definidos pela associação, a Fipal foi a “maior” e “melhor” empresa de Ansião, seguida da Auto Mecânica Alvorgense.
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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