O projecto “Moira”, de Margarida Cabral, será apresentado no próximo sábado (9), pelas 17h00, em Bruscos, no concelho de Condeixa, no âmbito do programa de Residências Contra o Tempo de Linha de Fuga.
Margarida Cabral, de Guimarães, convidou Francisco Correia, de Coimbra, para trabalhar na sua nova criação. Os dois artistas têm estado em residência artística no novo espaço de residências de Linha de Fuga, naquela aldeia, onde têm vindo a trabalhar o seu projecto de investigação artística, inspirado nas Moiras da mitologia grega.
Esta nova criação trabalha sobre o tempo, a vida, a morte e a manipulação. É um processo de recolha de memórias e de histórias, aliado ao acto de costurar e à composição sonora.
Margarida traz para cena a prática de costura, processo meditativo e solitário, transformando-o numa prática artística e performativa. A partir da utilização de objectos normalmente presentes num atelier de costura, ocorre uma materialização e transformação do espaço de cena. Ao lado de Margarida, Francisco desenvolve uma composição sonora em tempo real, a partir dos sons do próprio espaço, dos movimentos da performer e das máquinas.
A residência começou a 28 de Agosto e prossegue até ao próximo dia 15.
A apresentação informal de sábado, de entrada livre, é seguida de uma conversa com aperitivos, permitindo aos artistas trabalhar sobre os feedbacks dados pelo público.
Margarida Cabral, uma das artistas seleccionadas para participar no laboratório de criação internacional Linha de Fuga 2020, onde começou a desenvolver este projecto, foi convidada a dar continuidade a esta criação pela curadoria de Linha de Fuga, integrando o programa de Residências Contra o Tempo.
Linha de Fuga é um festival e laboratório de artes performativas.
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