A Câmara de Alvaiázere assume “o desafio” de planear a Agenda Estratégica 2035, que trace as principais prioridades para o concelho nos próximos anos. A proposta, já vincada no documento do Orçamento Municipal e Grandes Opções do Plano 2023, deve avançar no decorrer do ano.
A intenção o executivo liderado por João Paulo Guerreiro é reforçar a competitividade, melhorar a qualidade de vida, o desenvolvimento económico e “o respeito pelos valores culturais e ambientais do concelho, em consonância com as directivas comunitárias”.
“Considero fundamental e pretendo que esta linha orientadora seja elaborada sob uma metodologia participativa e colaborativa procurando envolver as instituições, empresas do concelho, bem como os munícipes em termos individuais”, refere o autarca, salientando que a “visão estratégia” irá focar-se “em primeiro lugar nas pessoas, de forma a trazer um equilíbrio demográfico, maior inclusão e menos desigualdades”; na digitalização, na inovação e qualificações “como motores de desenvolvimento”; na transição climática e sustentabilidade de recursos e na aposta num “território mais competitivo externamente e coeso internamente”.
De acordo com a autarquia, a metodologia escolhida consiste em criar várias iniciativas para ouvir e registar as ideias, preocupações, propostas e sugestões dos munícipes. “Trata-se de uma metodologia participativa e colaborativa procurando envolver as instituições, associações e empresas do concelho, bem como todos os munícipes que pretendam dar o seu contributo”, realça a edilidade, explicando que será feito um inquérito em forma de papel, distribuído com o boletim municipal mensal e também disponibilizado online no site camarário. Serão também realizadas um conjunto de reuniões de focus group pelo concelho com autarcas de freguesia e população, acção que já teve início em Almoster e prosseguirá na próxima semana em Pelmá.
O presidente da Câmara apela a que “todos os alvaiazerenses participem nestas sessões, que respondam aos inquéritos distribuídos por todo o concelho e que podem ser entregues de forma anónima nas Juntas de Freguesia ou na Câmara Municipal, em espaços criados para o efeito”.
“Este é um processo que exige que todos coloquem os interesses do concelho acima dos seus próprios interesses, sejam eles políticos ou económicos. Como costuma dizer-se, todos somos poucos para fazer bem o que se espera e deseja que seja feito”, sublinha João Paulo Guerreiro, empenhado em que a Agenda Estratégica 2035 “reflicta o pensamento de todos os alvaiazerenses”.
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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