A Câmara Municipal de Soure vai cooperar com o Exército português para a construção de uma ponte militar, que servirá de alternativa à obra de requalificação da ponte sobre os rios Arunca e Anços, naquele concelho.
O município vai requalificar e alargar a ponte sobre os rios Arunca e Anços, no âmbito do Plano de Acção de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS), a fim de ajustá-la “às diversas formas de locomoção”, referiu a Câmara de Soure, no distrito de Coimbra, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Durante a realização desta obra, a circulação automóvel e pedonal nesta ponte terá de ser interrompida, para permitir que os trabalhos decorram em “segurança e de forma célere”.
Por isso, a autarquia estabeleceu um protocolo com o Exército para a montagem de uma ponte militar sobre o rio Arunca, na vila de Soure, com 30 metros de comprimento e uma capacidade até 40 toneladas, que vai ligar o Parque dos Bacelos à Rua Doutor Evaristo de Carvalho Filho, na Várzea das Mós.
A ideia de instalar esta infra-estrutura visa acautelar “qualquer situação de emergência e salvaguardar os habitantes desta rua, bem como preservar o acesso local a todos os que residem do lado da margem esquerdo do rio, garantindo a circulação alternativa durante a requalificação da ponte existente”.
O acesso à ponte vai estar interdito durante cerca de cinco meses, estando a cedência da ponte militar contratualizada por um período de sete meses, salvaguardando a realização das Festas de São Mateus e FATACIS 2023 e precavendo o aumento de fluxo rodoviário e de pessoas que esta época festiva acarreta.
O protocolo foi assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Soure, Mário Jorge Nunes, e pelo representante do Exército Português, o comandante do Regimento de Engenharia Nº 1, Bartolomeu Pedro Martins de Bastos, na quarta-feira.
Toda esta obra, que começa na Rua Doutor João Esteves Simões e prolonga-se até à Estação de Caminhos de Ferro, no âmbito do PAMUS, está orçada em 3.073.613,55 euros, é co-financiada pelo Centro 2020 e conta com um prazo de execução de 12 meses.
Através deste investimento, o município quer “criar condições para uma maior acessibilidade e mobilidade das pessoas, com novas ligações pedonais ou viárias, bem como requalificar o espaço existente e organizar o estacionamento público, criando um novo interface multimodal, que promova ainda o uso de transportes públicos e meios alternativos, como bicicletas e trotinetes”.
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