A vila da Redinha transforma-se num campo de batalha onde será recriado o combate travado entre as tropas anglo-portuguesas e o exército francês, aquando das Invasões Francesas. A realizar dentro de uma semana, no fim-de-semana de 11 e 12 de Março, trata-se “do principal evento da freguesia”, que inclui ainda uma Feira de Antiguidades, Artesanato e Doçaria Regional, uma caminhada solidária, bem como uma demonstração de radiomodelismo, junto à Ponte Românica.
O cenário será o mesmo de há 212 anos, quando a vila da Redinha foi invadida por tropas napoleónicas, num combate que ficou conhecido como a Batalha da Redinha. O acontecimento será recriado, no domingo (12), “numa encenação histórica de celebração dos tempos de paz e de homenagem aos soldados que morreram em defesa da sua pátria”, revela Paulo Duarte, presidente da Junta de Freguesia, enquanto explica que “depois de dois anos em que a população ficou privada de celebrar esta data, e outras, devido à covid-19, para este ano o executivo resolveu alargar a festa e abrilhantar o cartaz, com a actuação do cantor Quim Barreiros”.
O espectáculo está previsto para a noite de sábado (11) e promete animar o serão, que só por si já será apetitoso, com a abertura das tasquinhas, onde os visitantes terão a oportunidade de degustar as iguarias mais tradicionais da região, sendo que a noite promete animação até altas horas com a realização de baile, a cargo de Graciano Ricardo.
O espectáculo do carismático artista popular Quim Barreiros é “um miminho” do executivo “a todos os que queiram celebrar esta data connosco”, salienta o autarca, enquanto admite que as “expectativas são elevadas”. Paulo Duarte assegura que “este evento é muito querido para as pessoas e para as colectividades locais”, afirmando-se “como um evento aglutinador para a população de toda a freguesia”.
Sendo este o único festejo organizado integralmente pela Junta de Freguesia da Redinha, o autarca garante que todos os detalhes foram pensados ao pormenor, para que “as pessoas se sintam bem ao visitar a Redinha”.
Para além da recriação histórica da Batalha da Redinha, com a participação da companhia Almanach, e dos espectáculos musicais, o programa das comemorações contempla um conjunto de actividades religiosas, culturais, desportivas e de animação, como é o caso da Feira de Antiguidades, Artesanato e Doçaria Regional, que “se espera de grande adesão”.
Neste contexto, o autarca da Redinha revela que “temos sentido um enorme interesse por parte dos artesãos em expor os seus trabalhos”. Para Paulo Duarte, “a pandemia fez com que muitas pessoas se dedicassem ao artesanato, talvez devido aos confinamentos, onde procuraram ocupar o tempo com actividades diferenciadoras e que lhes traziam algum prazer”, e agora, “querem muito expôr esses trabalhos”, o que por si só demonstra “que nem tudo foi mau”. No que toca às antiguidades, “esperamos que venham vendedores de vários pontos do país”, dando o exemplo de Caldas da Rainha, Coimbra, Pombal, ou até mesmo da Figueira da Foz”, para um dia que promete ser histórico.
Depois de “dois anos muito difíceis, sentimos que a população tem vontade de participar nas actividades e por isso acreditamos que o evento será um sucesso”, e desta forma convida a “que as pessoas visitem a Redinha e que vivam a sua histórica batalha de forma muito positiva”.
ANA LAURA DUARTE
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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