Até final do mês de Março, o Município de Alvaiázere vai instalar, em vários locais públicos do concelho, 10 cabines com desfibrilhador automático externo (DAE), no âmbito de um Plano Municipal de Desfibrilhação Automática Externa.
De acordo com João Paulo Guerreiro, presidente da autarquia, a iniciativa prevê que seja ainda disponibilizados “mais dois equipamentos até ao final do ano”. Num orçamento que ascende os 16.500 euros, para Mário Bruno, coordenador municipal de protecção civil, “não se trata de uma despesa, mas sim de um investimento”, na qualidade de vida e no socorro aos munícipes, e explica, que “perante uma paragem cardiorrespiratória (PCR), cada minuto conta”, sendo que “está provado que a probabilidade de sobrevivência nestas situações diminui 10% por cada minuto que passa sem nada ser feito, sendo que no primeiro minuto a taxa de sobrevivência é de perto de 90%, mas passados mais de cinco minutos, a probabilidade de sobreviver é quase nula”, demonstra.
O responsável explica, ainda, que o único tratamento eficaz nestes casos é a desfibrilhação eléctrica, que consiste na administração de choques eléctricos ao coração parado, possibilitando que o ritmo cardíaco volte ao normal.
“Salvar a vida de uma vítima de PCR em ambiente extra-hospitalar pode depender exclusivamente da existência de um aparelho de desfibrilhação nas imediações e da presença de alguém que o saiba utilizar”, explica.
Assim, para além da disponibilização dos equipamentos, em vários pontos do concelho, “cerca de 60 pessoas, entre as quais funcionários municipais, incluindo das escolas, e funcionários afectos à Loja do Cidadão de Alvaiázere, fizeram formação em manobras de suporte básico de vida e utilização de DAE”, estando “legal e tecnicamente habilitadas ao uso destes equipamentos (desfibrilhadores)”, esclarece o presidente da Câmara Municipal.
Para João Paulo Guerreiro, este é um programa de “extrema importância para o município e para os alvaiazerenses, que ajudará a combater o desfecho trágico das pessoas em situação cardiorrespiratória”, ainda que se espere que “nunca seja necessário a utilização destes equipamentos, mas se forem precisos, estão aqui” para ajudar.
ANA LAURA DUARTE
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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