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Pombal investe 830 mil euros na eficiência energética de dois edifícios municipais

7 de Dezembro 2022

A Câmara de Pombal vai investir cerca de 830 mil euros na eficiência energética dos Paços do Concelho e no edifício dos Serviços Técnicos, de acordo com informação enviada à agência Lusa.

Segundo o vereador Pedro Navega, já decorreram os respectivos procedimentos concursais e os trabalhos, com aquele valor global a que acresce IVA, foram adjudicados.

No caso dos Paços do Concelho, onde a obra está a começar, o investimento contempla, por exemplo, a substituição de envidraçados simples e anulação das aberturas na clarabóia dos claustros por soluções mais eficientes com caixilharia com corte térmico e vidro duplo, a aplicação de isolamento pelo interior na cobertura das zonas do edifício climatizadas por soluções mais eficientes e a alteração do sistema de produção térmica.

Quanto ao edifício dos Serviços Técnicos, a intervenção não começou porque tem de “haver uma obra preparatória ainda de impermeabilização da cobertura”, adiantou Pedro Navega, que tem, entre outros, o pelouro da transição e eficiência energética.

Os investimentos no âmbito da eficiência energética estendem-se à piscina municipal coberta, cujo concurso público ainda não foi lançado, porque, entretanto, surgiram novos equipamentos no mercado.

“Estamos neste momento em fase de revisão com o projectista desses equipamentos e, assim que tivermos esse processo, será lançado o procedimento concursal”, explicou o autarca. Estes três investimentos têm financiamento do Programa Operacional Centro 2020.

O Município de Pombal prevê ainda, relativamente à iluminação dos pavilhões e estádios, substituir as luminárias por outras mais eficientes e, no caso da iluminação pública, está a ser analisada a possibilidade de concessão a uma empresa de serviços energéticos.

“Em traços gerais, essa empresa irá substituir todas as luminárias da iluminação pública para LED sem custos para o município e com uma redução efectiva da factura energética com iluminação pública, que se estima na ordem dos 40%, 45%”, referiu Pedro Navega.

Por outro lado, o autarca afirmou que estão a ser feitos estudos no âmbito da eficiência energética para equipamentos relativos ao abastecimento de água e saneamento, serviços internalizados na Câmara, como estações de tratamento e elevatórias, e reservatórios.

“São equipamentos que consomem muita energia”, declarou, esclarecendo que está a ser analisada a hipótese de intervenções pontuais “ou através da instalação de fotovoltaicos ou através da instalação de outros equipamentos de produção de energia”, para garantir uma redução do custo da energia.

Lusa


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