A Câmara Municipal de Condeixa criou, recentemente, o cartão Condeixa Saúde+ e assinou uma adenda ao protocolo do Programa ABEM, reforçando o apoio que é concedido aos munícipes mais carenciados na compra de medicamentos e permitindo alargar o universo de beneficiários.

O protocolo para a criação do Programa Condeixa Saúde+ foi assinado na passada segunda-feira, 5 de Dezembro, com a Associação Nacional de Farmácias e a Associação Dignitude, e estabelece a criação do cartão Condeixa Saúde+, destinado aos munícipes portadores de doença crónica e em situação de carência económica, que passam a contar com uma comparticipação de até 150 euros por ano.

Com o cartão Condeixa Saúde+, os beneficiários podem ver aplicada, no momento em que se dirigem a uma farmácia, a comparticipação assegurada pelo Município de Condeixa, sendo a farmácia reembolsada posteriormente. Esta medida destina-se aos munícipes com rendimentos per capita entre 50% e 70% do indexante dos apoios sociais (IAS).

Em vigor manter-se-á o Programa ABEM: Rede Solidária do Medicamento, estabelecido em 2018 entre o Município de Condeixa e a Associação Dignitude, que apoia os munícipes com rendimentos até 50% do indexante dos apoios sociais (IAS) na compra de medicamentos. Entretanto, o contributo solidário efectuado pela Câmara Municipal para o programa ABEM: Rede Solidária do Medicamento foi aumentado, em resultado de uma adenda ao protocolo assinada no mesmo dia, passando dos actuais 100 euros anuais por beneficiário para um valor de 135 euros.

À semelhança do que é aplicado no Programa ABEM, o cartão Condeixa Saúde+ destina-se a apoiar medicamentos com receita médica e comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde, comparticipando o cartão com a diferença que corresponde ao utente.

Os beneficiários poderão escolher livremente a farmácia no concelho onde pretendem adquirir a medicação, dado que todas aderiram à iniciativa.

As candidaturas podem ser efectuadas ao longo do ano de 2023 na Unidade de Acção Social e Saúde da Câmara Municipal de Condeixa, mediante comprovativo de rendimentos e despesas, para efeitos de análise socioeconómica do agregado familiar, devendo ser residentes no concelho há pelo menos um ano.