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Soure: Estrada de Casalinhos transitável dentro de dois meses

6 de Agosto 2022

A Rua António Coelho Rodrigues, em Casalinhos, na freguesia de Soure, deverá estar transitável dentro de dois meses, depois do deslizamento de terras ocorrido há mais de dois anos.

A empreitada está em curso e até ao final de Setembro, princípio de Outubro, prevê-se a conclusão de uma das fases que permite repor a circulação, embora ainda sem a obra terminada.

Os trabalhos tiveram início recentemente, depois de largos meses de “estudos geotécnicos e geológicos, que ainda continuam a monitorizar o terreno”, a cargo do ITE Cons – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, da Universidade de Coimbra, adiantou ao TERRAS DE SICÓ o presidente da Câmara de Soure, Mário Jorge Nunes.

A 11 de Fevereiro de 2020, aquando da tempestade ‘Karim’, um deslizamento de terras em frente à capela de Nossa Senhora do Bonsucesso obrigou ao corte da circulação naquela via, perturbando o dia-a-dia das populações nas deslocações em direcção à ligação sul do concelho de Soure ao de Pombal. Terão deslizado cerca de 38.000 metros cúbicos de terra.

“O município investiu em estudos e projectos cerca de 50.000 euros, com a garantia de que o fenómeno geológico dos Casalinhos é controlado e resolvido eficazmente do ponto de vista da engenharia”, afirma o autarca, referindo que a Câmara teve de adquirir cerca de 2.500 metros de terreno a privados para permitir a execução do projecto.

A intervenção é “complexa” e contempla um sistema de captação e encaminhamento das águas subterrâneas, estruturas de pedra e betão de suporte da encosta e muro de gabiões para a reconstrução da plataforma da estrada.

Nas próximas semanas estará concluída a infra-estrutura de suporte, que integra todos os sistemas de drenagem e escoamento das linhas de água detectadas já encaminhadas. Segue-se o acabamento da estrada, estabilização e acabamento dos taludes envolventes, bem como a reinstalação/reposição das condutas de água que abastecem a zona sul da freguesia.

O autarca explica que, simultaneamente, mantém-se a monitorização do “estudo e das sondagens geológicas, quer ao espaço de obra, quer à moradia que lhe está adjacente”.

A empreitada vai custar ao orçamento municipal cerca de 300.000 euros. Trata-se de uma “solução cara para o que era suposto, mas deixa-nos de consciência tranquila quanto à garantia que a obra dá e da falta que a estrada faz às populações”, salienta Mário Jorge Nunes, referindo que a autarquia optou por contrair um empréstimo bancário para o efeito.~

[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]


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