Entre o final da tarde de hoje e até domingo (24) todos os caminhos vão dar ao parque de merendas da Ilha, na União de Freguesias de Freguesia de Guia, Ilha e Mata Mourisca, onde se realiza um dos eventos mais queridos dos jovens do concelho: o ‘Ti Milha’ está de volta e promete manter o mesmo espírito de sempre.
Para este ano a organização, a cargo da Associação Recreativa, Cultural e de Promoção Social (ARCUPS) promete a mesma animação que fascinou todos os que por lá passaram nas edições anteriores.
Depois de dois anos “muito complicados”, onde “tínhamos algum receio que a pandemia pudesse ter mudado um pouco os hábitos das pessoas”, a organização acredita que o festival “regressa mais forte”, uma vez que “as pessoas estão a aderir em força ao regresso dos festivais: por isso e por confiarmos no trabalho e no cartaz que conseguimos construir”.
Para a quinta edição do Ti Milha está prevista a actuação de bandas como Throes + The Shine, Baleia Baleia Baleia, Africa Negra, Hypnolove, Inês Apenas, Balboas Connection, Motherflutters, Yazukee e Omiri. Sem esquecer o teatro, a dança, os workshops, e outras actividades de âmbito cultural e recreativo.
A ARCUPS admite que “o Ti Milha não é propriamente um festival que tenha como linha orientadora um estilo musical”, sendo a sua “maior e praticamente única preocupação em termos musicais, é trazer projectos extremamente animados que metam as pessoas a dançar e com isso contribuir para o grande ambiente e espírito festivo” que caracteriza e evento. Claro que há preocupações com o alinhamento, afinal a organização gosta de “trazer algumas bandas mais mediáticas, dentro do panorama nacional, que dêem maior dimensão ao cartaz”.
No que toca a novidades, a inclusão pela primeira vez de projectos internacionais no cartaz do ‘Ti Milha’, como é o caso da banda francesa Hypnolove e dos África Negra de São Tomé e Príncipe, merece um destaque especial, no entanto “apostámos também na oferta musical no último dia, domingo, que tem entrada gratuita, com a vinda do projecto OMIRI”. Além disso, “investimentos em mais actividades, como os workshops durante a tarde de sábado e domingo e alargámos a Feira do Diacho”, revela a organização enquanto adianta que “vamos ter ainda algumas novidades no espaço, mais do ponto vista da decoração, com algumas instalações artísticas”.
Este ano a habitual campanha de crowdfunding foi substituída por entradas pagas, uma decisão que a ARCUPS justifica com “a incerteza do que podíamos realmente fazer devido à pandemia”, uma vez que “não fazia sentido organizar um crowdfunding para nos financiar”, se “tivéssemos de limitar as entradas”. Como é a primeira vez, “não sabíamos bem o que esperar e a verdade é que acreditamos que muita gente, seja por falta de hábito ou mesmo de conhecimento, vá comprar o bilhete apenas na altura do evento”.
Embora “não haja propriamente um objectivo estabelecido, pelo menos em termos numéricos, nesta edição queremos que o festival ganhe algum protagonismo: não só a nível regional, mas mesmo a nível nacional, e com isso consiga atrair mais gente vinda de outras zonas do país”. Mas acima de tudo “queremos que as pessoas venham, tenham uma experiência diferente e que se divirtam”, garante a organização.
Ana Laura Duarte
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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