Abanar a pantufa, bater o pé, sacudir o corpo: dançar, dançar, dançar. Se é daqueles que tem saudades de um ‘pézinho de dança’ e que andou a acumular energias, saiba que chegou a altura de descarregar frustrações, fechar os olhos e simplesmente deixar que a música fluir.
Os amantes da música electrónica já a colocaram no mapa e em “sábado de Bodo” a tarde dança-se no terraço do Hotel Pombalense, mesmo no centro da urbe. As vistas dão para um castelo feliz e para uma cidade em festa. A Rooftop Bodo 2022 dança-se a 30 de Julho, entre as 15h00 e as 21h00.
A primeira edição foi “uma brincadeira”. A segunda já foi vista como uma boa aposta e a terceira já deu frutos. Agora, nove anos depois ter começado, e com um interregno de dois anos, Eduardo Simões traz aos céus de Pombal mais uma festa onde o objectivo maior é “dançar: dançar muito”.
O conselho do anfitrião é “que vão cedo”, porque quando o sino do Convento do Cardal soar as 21 horas a festa termina e dá lugar a mais uma noite de Bodo. Depois não venham dizer que “foi pouco tempo”, ou “apetecia-me dançar mais umas horas”. O conceito é exactamente este: “aproveitar uma belíssima tarde de Verão a dançar música de qualidade”, afirma o anfitrião.
O cartaz conta com nomes maiores a cena house nacional, como Nuri, Villager, ou o próprio Eduardo, organizador do evento, Whitenoise, dupla de Aveiro, e Bessone, que acaba de actuar no palco WTF Clubing do festival NOS Alive.
Os artistas foram escolhidos “com o cuidado de não repetir nomes, embora haja muitos com quem gostaria de voltar a partilhar a cabine”. Para este ano, Eduardo Simões espera “uma edição muito especial” e por isso escolheu Whitenoise, representado a produtora e editora aveirense Faina. Já Bessone vai partilhar a cabine com o próprio organizador, numa espécie de ‘desgarrada’ de música house. Eduardo conta que os dois são “amigos de longa data”, no entanto esta é a “primeira vez que tocamos juntos, oficialmente”.
A música, essa vai desde o “house ao techno”, mas num ambiente um pouco menos habitual, com a predominância de uma electrónica nada comercial, mas que obriga a dançar.
Dentro da cena musical, a Rooftop Bodo já adquiriu um estatuto que acaba por trazer não só os pombalenses à pista de dança, mas pelo terraço do Hotel Pombalense vai passar “malta da Marinha Grande, de Viseu, de Aveiro ou Condeixa: há pessoas à espera deste momento há dois anos, que têm muita vontade de ouvir boa música e que querem muito dançar”. Afinal, “é malta que se desloca pela música”. E isso é bonito de se ver.
As pulseiras estão disponíveis no Back n’White bar, no Magicpadel, com o próprio Eduardo ou com os relações-públicas do evento. Já de olhos postos na próxima edição, Eduardo assume que “o décimo aniversário da Rooftop terá que ser memorável”.
Ana Laura Duarte
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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