O período de consulta pública do projecto do Regulamento de Salvaguarda das Aldeias Serranas do Município de Pombal, está aberto desde hoje e por um período de 30 dias.
De acordo com a publicação em Diário da República, neste período “os interessados poderão consultar o mencionado projecto de Regulamento na Divisão de Urbanismo, Planeamento e Reabilitação Urbana, durante o período de expediente e permanentemente na página electrónica do Município de Pombal (www.cm-pombal.pt)”.
As sugestões ao regulamento podem ser enviadas para a Câmara ou através de correio electrónico, para o endereço geral@cm-pombal.pt.
Recorde-se que o projecto tem como “objectivo valorizar aquilo que é o património cultural que temos nas nossas aldeias serranas, porque temos um tesouro, que é o Maciço Calcário de Sicó em Pombal e que é partilhado com outros municípios na área das Terras de Sicó”, afirmou Pedro Pimpão, por altura da aprovação do documento em reunião do executivo, realizada a 24 de Setembro de 2021.
O regulamento, aprovado por unanimidade, visa as aldeias de Arroteia, Poios, Chão de Ulmeiro, Pousadas Vedras, Ereiras e Vale, localizadas das freguesias de Pombal, Redinha e Vila Cã.
Para o presidente da Câmara de Pombal, esta iniciativa “é uma forma de atrair pessoas”, porque as aldeias históricas “estão a ser muito requisitadas por investidores na área do turismo, nomeadamente alojamento local e outras áreas”.
“Se nós queremos que a nossa região de Sicó seja reconhecida nacional e internacionalmente como um sítio atractivo ao turismo sustentável, este tipo de projectos de intervenções urbanísticas que sejam de acordo com a preservação do património cultural vai tornar este território mais atractivo”, considerou.
O autarca reconheceu que, “infelizmente, há algumas aberrações [arquitectónicas] em algumas aldeias históricas”, defendendo que, se se preservar também a memória destas comunidades, “essas aldeias vão ser mais atractivas”.
“Vai haver mais pessoas a quererem viver para lá. É isso que eu espero”, declarou, adiantando que este regulamento urbanístico, “além de impor regras”, vai definir uma “estratégia de ocupação do espaço público, não só a intervenção em cada um dos edifícios, mas a sua relação com o espaço público”.
Segundo Pedro Pimpão, na associação Terras de Sicó “há um programa com financiamento comunitário – Rede de Aldeias de Calcário – e este regulamento também está interligado com esse programa, no qual existem incentivos para a reabilitação de imóveis”.
“Queremos ao nível das Terras de Sicó e em articulação com o município criar um conjunto de incentivos para que as pessoas invistam, porque queremos as aldeias com vida e isto é uma forma de termos as aldeias com vida, mas de uma forma que respeite aquilo que é o património cultural e histórico de cada uma destas aldeias”, acrescentou.
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