A Comissão Municipal de Protecção Civil de Pombal reuniu na tarde desta segunda-feira, 11 de Julho, com carácter de emergência, para analisar a Declaração da Situação de Contingência, que está em vigor até as 23h59 da próxima sexta-feira (15), devido ao agravamento do risco de incêndio rural, face às previsões meteorológicas para os próximos dias.
Para além das medidas preventivas e especiais estabelecidas na Declaração da Situação de Contingência, a Comissão Municipal adoptou outras medidas a implementar, em função do elevado estado de alerta especial da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, revela a autarquia em nota de imprensa.
O executivo liderado por Pedro Pimpão destaca a “interdição da realização de fogueiras ou acendimento de churrasqueiras em todos os parques de merenda e lazer do concelho, bem como a obrigatoriedade de remoção de biomassa florestal/ sobrantes florestais, provenientes das operações e limpezas florestais, no prazo máximo de cinco dias”.
Em cooperação com todas as Juntas de Freguesia, foi adoptada, ainda, “o reforço de acções de vigilância e prevenção, com a colaboração dos voluntários das Brigadas Autárquicas e das Unidades Locais de Protecção Civil, às quais se juntam as equipas de Sapadores Florestais e equipas de outros profissionais dos serviços municipais da área do ambiente e florestas”.
De acordo com a mesma nota de imprensa, foi, ainda, “reconhecido por todos os presentes a importância da resposta operacionais por parte daquelas equipas de voluntários para operações de vigilância, patrulhamentos dissuasores de comportamentos e de apoio geral às operações de protecção e socorro que possam vir a ser desencadeadas”.
No decorrer da reunião “foi igualmente analisada a eventual mobilização de meios logísticos e de apoio, previstos no Plano de Emergência Municipal, que venham a verificar-se necessários”.
De salientar que, “face às condições meteorológicas adversas, com temperaturas extremas e perante uma seca extrema, qualquer descuido pode desencadear um grande incêndio, pelo que todos os cidadãos são agentes de protecção civil, devendo estar atentos e empenhados para evitar comportamentos de risco que possam provocar um foco de incêndio”, remata.
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