Um homem de 45 anos foi detido, esta segunda-feira, pela Polícia Judiciária, como o presumível autor de dois crimes de incêndio florestal na zona de Ourém.
De acordo com aquela força policial, “o detido foi visto a abandonar o local dos factos e peremptoriamente identificado por testemunhas, imediatamente antes do início dos focos de incêndio, sendo que, o mesmo possui antecedentes criminais e policiais pela prática do mesmo tipo de crime”.
A detenção feita pela Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, em inquérito dirigido pelo DIAP de Santarém, contou, ainda, com a colaboração da Guarda Nacional Republicana de Ourém. O detido, de nacionalidade portuguesa, irá ser presente às autoridades judiciárias competentes para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas.
Recorde-se que os “factos ocorreram no dia 10 de Julho de 2022, na freguesia de Freixianda e concelho de Ourém, local onde deflagraram dois focos de incêndio”.
O incêndio que começou na quinta-feira à tarde no concelho de Ourém e que alastrou a Alvaiázere (Leiria) e Ferreira do Zêzere está em resolução, revelou à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
“Todo o perímetro do incêndio está em resolução. Tem havido reactivações, mas têm sido prontamente debeladas”, adiantou a mesma fonte, pelas 11:30.
Segundo o CDOS de Santarém, o estado do incêndio passou à fase em resolução pelas 08:00, embora permaneçam no terreno 620 operacionais, apoiados por 202 veículos e seis meios aéreos.
A fonte do CDOS esclareceu que neste incêndio estão contabilizados 44 feridos: 37 agentes de protecção civil (maioritariamente bombeiros) e sete civis.
Trinta e cinco daqueles feridos foram assistidos no local. As situações prendem-se, sobretudo, com inalação de fumo e exaustão.
Este incêndio começou às 16:37 de quinta-feira, na localidade de Cumeada, na União de Freguesias da Freixianda, Ribeira do Fárrio e Formigais.
À agência Lusa, o presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, disse hoje não haver ainda uma estimativa dos prejuízos decorrentes do fogo, mas notou que estes se devem, “essencialmente, a zonas de mato, pinheiro e eucalipto”.
“Felizmente, em habitações no nosso concelho não há danos a registar”, declarou Luís Albuquerque, apontando “dois ou três anexos já devolutos” que arderam.
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