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iolanda: quando o amor tudo ‘Cura’

3 de Julho 2022

iolanda [assim mesmo, como i minúsculo] acaba de lançar o seu primeiro single a solo, a jovem cantora e compositora de origem pombalense funde o R&B e nuances electrónicas com o toque ibérico de quem cresceu a ouvir Fado. As palavras que escreve exploram a sua “vulnerabilidade emocional num storytelling tenso e sensual”, revela. É através da música que iolanda viaja pelos seus sentimentos e relações, “entre a luz e a escuridão, a mágoa e as cicatrizes que ficam depois”. Compositora profissional, a jovem é graduada pela BIMM Music Institute, em Londres, frequentou o HotClub Portugal, em Lisboa, e desde cedo manifestou o seu interesse pelas artes musicais em todo o seu espectro.

‘Cura’ é o primeiro single da artista pombalense co-escrita pela cantora e compositora Rita Onofre, iolanda romantiza um jogo de sedução, que vê como possível cura para o seu desgosto, encontrando nas coisas simples as metáforas que a fazem querer voltar a amar.

Ao TERRAS DE SICÓ, a artista conta como foi “prazeroso escrever este tema: assim que ouvi os acordes que o produtor tinha criado, comecei a escrever as primeiras linhas melódicas e a letra surgiu a partir daí”. Gosta de “brincar com as métricas e palavras e, enquanto o Luar (produtor, músico e compositor) juntava todos os elementos de produção, eu fui escrevendo o que me sabia certo”. Na primeira sessão, foi para casa com a certeza de “que este seria o meu primeiro single”. Mais tarde, “a amiga, e compositora, Rita Onofre ajudou-me a limar as últimas arestas, tanto a nível lírico como melódico e o produto final foi a Cura: nasceu de luz, de colaboração e de amor”, assume.

Escrever e gravar música “foi o que eu sempre quis fazer e é um trabalho tão prazeroso quanto desgastante”, revela. Passou horas em estúdio, desde o primeiro momento de inspiração à concretização do tema em si, afinal “até chegar a fase de mistura e masterização, é toda uma viagem”, onde “o mais importante é aproveitar cada momento, aprender com o processo e divertirmo-nos”, assegura.

No que toca a ‘Cura’, este single “fala de um amor sem limites, que não olha a nada nem a ninguém, que existe para além de qualquer rótulo e que me encontrou quando eu menos pensava ser capaz de voltar a amar”, conta. Para iolanda, “é cada vez mais importante a manifestação desse amor, a reflexão sobre a necessidade de amar e valorizar esse sentimento: chamei-lhe Cura porque é isso que o amor faz – curar”. E a partir daí, pede “a cada um que ouça este tema que lhe entregue o significado que lhe fizer mais sentido, porque amor também é liberdade de ser e de exprimir”.

O lançamento de um álbum “é uma ideia em que tenho pensado: gosto de imaginar o conceito e entusiasma-me muito a ideia de criar um projecto de raiz, com um tema e atmosfera únicas”. A jovem pombalense adianta que “há algumas ideias na mesa, mas quero muito aproveitar esta fase inicial e beber deste momento tanto quanto possível”. Para já, “tenho vários temas em fase final de produção e quero muito que oiçam tudo o que tenho ainda por dizer”. Até lá, vai “gravando e explorando”.

iolanda já marcou presença em locais como o Arroz Estúdios, Pérola Negra, no Porto, e ainda no Musicbox, em Lisboa. O próximo concerto está agendado para o Festival Ti Milha, que se realiza na localidade de Ilha (Pombal), a 23 de Julho. “Tenho outras coisas na mesa, mas ainda não posso revelar”, segreda, adiantando estar “muito entusiasmada para o que aí vem”.

 

Ana Laura Duarte

[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]


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