Manuel Branco, ex-presidente do Centro Social Polivalente de Ega (CSPE), foi alvo de uma homenagem na comemoração do 33.º aniversário daquela instituição, personificada na inauguração de uma escultura em pedra com o seu rosto e em (muitas) palavras de reconhecimento, numa sessão realizada no passado dia 2.
A homenagem ao dirigente e à equipa que o acompanhou já fora aprovada em assembleia-geral em 2019, mas a pandemia apenas agora permitiu realizar o acto, coincidente também com o assinalar do terceiro aniversário da Estrutura Residencial para Idosos (ERPI).
“Um agradecimento que deve ser feito a homens que tanto deram do seu tempo, da sua cabeça, da sua família, para poderem fazer esta obra, que não se faria sem o dr. Branco e a sua equipa”, enfatizou José Luís Rebelo, presidente da direcção do CSPE.
Com alguns intervalos de premeio, dirigente da associação desde 1977 até 2020, a maioria como líder máximo, Manuel Branco, confessando-se “completamente arrasado” com a homenagem que o distinguiu, guarda na memória a satisfação da obra feita, mas também os “muitos sacrifícios, muitos desgostos e frustrações”, inerentes a um trabalho de tamanha dimensão.
Em todo o trajecto, há “marcos” que vão perdurar: a construção da primeira sede, inaugurada em Outubro de 1989; a separação das actividades desportivas e culturais da parte social, com a criação de Os Ugas; e a construção do lar.
“Candidatei-me em 2008 com a ideia da construção do lar […]. De todos estes anos, o grande marco é a inauguração do edifício [da ERPI] em Junho de 2019 e a sua abertura no mês seguinte. Ao fim desta caminhada, pelo cansaço e também por entender que devia entrar sangue novo, decidi que era altura de passar à reserva”, referiu Manuel Branco ao TERRAS DE SICÓ.
Perante a plateia que testemunhou a homenagem, o antigo dirigente deixou ainda um repto à Câmara Municipal de Condeixa para que avance com a construção um polidesportivo na Ega, como acordado em 2011, aquando da desactivação do então existente para a cedência de espaço tendente à edificação da ERPI.
Novo desafio: uma creche
Com a ERPI em ‘velocidade de cruzeiro’, ultrapassados os principais constrangimentos causados pela pandemia, os dirigentes do CSPE tem em mãos um novo desafio: a criação de uma creche. Um processo ainda em fase embrionária, mas que a direcção da instituição quer colocar em marcha, admite José Luís Rebelo, devendo o assunto ser tratado em assembleia-geral.
Para melhorar as condições de serviço, o CSPE vai adquirir uma carrinha com plataforma de rampa para os utentes com maiores dificuldades de mobilidade.
Entre ERPI, centro de dia, serviço de apoio domiciliário e carenciados, o CSPE presta actualmente auxílio a cerca de 130 utentes.
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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