Os sócios do Clube Condeixa decidiram, ontem à noite, em assembleia-geral extraordinária, que deve ser o tribunal a decidir sobre a posse do terreno do antigo Campo de Jogos José Cândido Sotto Mayor Matoso, reclamado pela família Sotto Mayor, que intentou uma acção face à recusa da direcção da colectividade em satisfazer tal pretensão. Em discussão estava a continuidade do litígio na via judicial ou a entrega voluntária do terreno.
A família Sotto Mayor reclama a devolução do terreno, que afirma ter sido apenas emprestado, mas a direcção do clube tem outra interpretação, quer o campo para si, e agarra-se à vivência de anos para, por enquanto, não ceder. O caso avançou em 2020 para tribunal por acção das alegadas proprietárias e vai, assim, seguir os trâmites no Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra.
Na reunião magna foram ainda eleitos os novos órgãos sociais, com Sérgio Fonseca a manter-se ao leme do Clube Condeixa e a presidir a uma direcção que integra Paulo Freire (secretário) e Hélder Fonseca (tesoureiro).
A mesa da assembleia-geral é presidida por António Torres, tendo como secretários Roberto Ribeiro e Jorge Paiva, enquanto Daniel Morais lidera o conselho fiscal. Fernando Baptista Simões e Sandra Bom são os novos vogais.
A comissão desportiva tem Joaquim Pocinho como presidente e Mauro Paula e Martinho Lopes como vogais, e a comissão cultural é liderada por Daniel Lopes e integra António Silva Ferreira e Anabela Tavares Antunes como vogais.
Na assembleia-geral, pouco concorrida, realizada no Estádio Municipal de Condeixa, foi ainda aprovada a cedência dos direitos desportivos da equipa de voleibol ao Ruínas Voleibol Clube, novo emblema surgido, recentemente, a partir da saída dos elementos da secção do Clube Condeixa, decididos a dar um novo rumo ao projecto que abraçaram há alguns anos, com assinalável êxito, e que permite a disputa da segunda divisão nacional masculina.
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