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Associação Terras de Sicó assume urgência no apoio às famílias e tecido empresarial

21 de Julho 2022

A Terras de Sicó – Associação de Desenvolvimento aprovou uma moção política de defesa e intervenção institucional junto das autoridades regionais e nacionais em defesa das suas populações e do património natural e construído do maciço de Sicó, reivindicando medidas urgentes de apoio às famílias e empresas do seu território de intervenção.

De acordo com uma nota de imprensa enviada pela associação, Pedro Pimpão, presidente do Município de Pombal, na qualidade de Presidente da Direcção da Terras de Sicó, “assumiu com os seus parceiros dos municípios associados o desafio de reivindicar medidas urgentes que minimizem as perdas patrimoniais e económicas sofridas pelas populações e tecido empresarial”.

Como prioridade, a Terras de Sicó destaca o “levantamento da área ardida e o cálculo dos prejuízos”, a “executar em tempo útil, contando com a articulação funcional das equipas multidisciplinares dos municípios na recolha de dados que permitam avaliar globalmente o impacto económico, social e ambiental dos incêndios que assolaram o território, validando a necessidade de uma posição política robusta e consequente junto das entidades que tutelam estes sectores”.

Segundo a entidade, “muitos projectos financiados no âmbito do DLBC apoiados pela Terras de Sicó foram destruídos, sobretudo aqueles tipificados como pequenos investimentos nas explorações agrícolas, na sua transformação e comercialização, mas também projectos recentes no domínio da recuperação do património e também alguns das micro e pequenas empresas apoiadas no âmbito dos programas SI2E e + COESO na dinamização da base económica, criação de emprego e inclusão social, que sofreram danos irreparáveis”.

Neste contexto, entende a Terras de Sicó que “é decisivo dar resposta às necessidades emergentes como o apoio à reconstrução das habitações e empresas, às famílias mais vulneráveis, mas também apoio primário ao alimento do gado, à renovação das pastagens, à limpeza dos acessos, entre outras tarefas de primeira linha”.

Reforçar os instrumentos de gestão territorial, incorporando o planeamento de meios de mitigação das alterações climáticas em iniciativas em curso, como o projecto da Rede de Aldeias do Calcário, o processo de candidatura da “Arte dos Muros de Pedra Seca” a património cultural imaterial da humanidade pela UNESCO e, sobretudo, dar um novo impulso ao projecto da proposta de delimitação de uma paisagem protegida de âmbito regional com um regulamento de gestão de proximidade é outro dos propósitos assumidos.

Os autarcas de Sicó entendem que os GAL têm na proximidade e na gestão e animação territorial algumas das suas principais ferramentas, entendendo “ser necessário partilhar com estas estruturas alguns instrumentos e financiamentos que se perspectivam para o próximo período de programação técnica e financeira, lembrando, entre outros, o Programa de Revitalização do Pinhal Interior (PRPI) anunciado, que deverá enquadrar resposta útil e alargar às freguesias dizimadas uma intervenção adequada às necessidades emergentes”.

A direcção da Terras de Sicó deliberou, também, “solicitar uma audiência à ministra da Agricultura e Alimentação e outra à ministra da Coesão Territorial, para lhes apresentar estas preocupações”.

O documento foi aprovado durante a reunião da direcção, realizada na Redinha (Pombal) e contou com presença dos presidentes dos municípios de Alvaiázere, Ansião, Condeixa-a-Nova, Penela, Pombal e Soure.


  • Director: Lino Vinhal
  • Director-Adjunto: Luís Carlos Melo

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