As regiões do Norte e Centro do continente vão estar, pelo menos até quinta-feira (28), com concentrações elevadas e muito elevadas de pólen na atmosfera, segundo a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).
De acordo com o boletim polínico, divulgado pela SPAIC, até dia 30 de Junho esperam-se níveis baixos a moderados no sul do continente.
Para o arquipélago de Madeira aguardam-se baixos níveis de pólen na atmosfera e elevados nos Açores.
A SPAIC adianta que em todo o país predominam grãos de pólen provenientes das ervas gramíneas e parietária, que possuem uma elevada capacidade alergénica.
Na região de Lisboa e Setúbal os pólenes encontram-se em níveis moderados, com predomínio das ervas gramíneas e parietária, e da árvore eucalipto.
Já no Porto (região de Entre Douro e Minho), os pólenes estão em níveis muito elevados, destacando-se as ervas gramíneas e parietária e da árvore castanheiro.
Na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, os pólenes encontram-se também muito elevados provenientes das ervas gramíneas, parietária e tanchagem, e das árvores oliveira e castanheiro.
Em Coimbra (região da Beira Litoral), os níveis estão igualmente muito elevados e há predomínio dos pólenes das ervas gramíneas e parietária.
Na região da Beira Interior (Castelo Branco), destacam-se os pólenes com níveis elevados das ervas gramíneas e parietária e das árvores oliveira, carvalhos e castanheiro.
Em Évora (região do Alentejo), os pólenes encontram-se em níveis moderados na atmosfera, com predomínio dos pólenes das ervas gramíneas e parietária.
Já na região do Algarve, com níveis moderados, dominam os pólenes das ervas gramíneas e parietária.
Segundo a SPAIC, devem evitar-se as actividades ao ar livre quando as concentrações polínicas forem elevadas.
“Passeios no jardim, cortar a relva, campismo ou a prática de desporto na rua, irão aumentar a exposição aos pólenes e o risco para as alergias”, acrescenta.
A SPAIC considera ainda que a medicação será a forma mais eficaz de combater os sintomas de alergia, aconselha a consulta de um médico especialista de imunoalergologia para o diagnóstico correcto e prescrição da medicação mais adequada e alerta que a prevenção “poderá passar pela realização de vacinas antialérgicas”.
O boletim polínico divulga todas as semanas os níveis de pólenes existentes na atmosfera, recolhidos através da leitura de postos em várias regiões do país.
LUSA
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