A Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior (APIN) contabiliza mais de 30 milhões de euros em investimentos no actual quadro comunitário, com alguns já concluídos e outros por executar, afirmou o presidente da instituição.
“Estamos a falar de investimentos superiores a 30 milhões de euros, só possíveis graças à constituição desta entidade [a APIN], que soube aproveitar as oportunidades de candidaturas a fundos comunitários”, disse o presidente daquela empresa intermunicipal, João Miguel Henriques, que falava numa sessão realizada hoje na Câmara da Lousã, em que foram assinados os autos de consignação de quatro empreitadas naquele concelho.
Segundo o presidente da APIN, os 30 milhões de euros (ME) reportam-se a investimentos co-financiados no actual quadro comunitário, na área das águas residuais e abastecimento de água, estando alguns por executar e outros já concluídos.
“Face ao volume de investimentos lançados, tivemos dificuldade em alguns concursos por falta de disponibilidade das empresas, evocando falta de mão de obra, o que faz com que alguns destes procedimentos se tenham vindo a atrasar. Há um conjunto significativo [de empreitadas] a decorrer, outras concluídas e esperamos apresentar novos contratos de consignação”, salientou.
Os investimentos, face ao calendário do actual quadro comunitário, terão de estar concluídos até ao final do primeiro semestre de 2023, mas João Miguel Henriques acredita que, devido ao ritmo geral de execução Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), possa haver “um alargamento do prazo” para facilitar a execução de projectos que se tenham atrasado.
João Miguel Henriques realçou ainda o objectivo de a APIN reduzir “significativamente os resíduos” que acabam no aterro, aumentar os resíduos recolhidos para reciclagem e diminuir as perdas de água.
Criada em 2018 para gerir os serviços de abastecimento de água, de saneamento e resíduos sólidos, a APIN agrega 11 concelhos dos distritos de Coimbra e de Leiria, embora o de Penacova já tenha anunciado a intenção de abandonar o projecto.
Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande (do distrito de Leiria), Góis, Lousã, Pampilhosa da Serra, Penela, Vila Nova de Poiares e Penacova (do distrito de Coimbra) continuam a integrar a empresa, constituída por capitais públicos.
LUSA
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