O Festival Pombalino, evento de recriação histórica que pretende promover a vida e obra de Sebastião José de Carvalho e Melo e a sua época, regressa no último fim-de-semana de Maio.
Durante os dois dias (28 e 29) do evento, partindo da criação de quadros inspirados no século XVIII e com recurso à música, ao teatro e à dança, o município pretende “a recriação de um mercado setecentista, com artesanato, tasquinhas e espectáculos de animação pombalina diversos”.
Saltimbancos, dançarinos, músicos, artífices, artesãos, mercadores, regatões e taberneiros animarão, ao longo de todo o fim-de-semana, a Praça Marquês de Pombal e restante património pombalino, proporcionando aos visitantes uma verdadeira viagem no tempo.
Recriando ambientes, festas e feiras do século XVIII serão ainda apresentados diferentes géneros de exibições teatrais, cortejo histórico e arruada, vestuário da época, cenas da vida quotidiana, espectáculos de música e dança próprios da época barroco, de natureza popular e erudita, concerto barroco, jogos populares, entre muitos outros.
Aos que pretendam conhecer um pouco melhor a vida e obra do Marquês de Pombal, têm ainda disponíveis visitas encenadas ao património pombalino, designadamente ao Museu Marquês de Pombal, único museu monográfico conhecido do país dedicado à figura de Sebastião José de Carvalho e Melo.
No âmbito do Festival Pombalino, decorrerá igualmente o Festival de Estátuas Vivas Barrocas, onde diversos figurinos, dispostos ao longo das ruas da zona histórica da cidade, entre as 15h00 e as 18h00, recriam personagens da época barroca ligadas à reforma da educação.
“Queremos assinalar os 250 anos da Universidade de Coimbra, então optámos por ter o nosso Festival de Estátuas Vivas Barrocas relacionado com esta temática. As personagens que irão encontrar durante o festival, todas elas estão ligadas à reforma do ensino”, acrescentou Cidália Botas, directora do Museu Marquês de Pombal.
Pedro Pimpão, por sua vez, assegura que “este é um evento que proporciona a quem visitar Pombal, mais conhecimento sobre a figura e vida do Marquês de Pombal, ou então, apenas viverem um pouco das experiências que nós iremos proporcionar relacionadas com a época em que viveu esta figura histórica. Acredito que temos aqui reunidas as condições que permitem fazer jus ao nosso legado, porque temos responsabilidade em fazer tudo o que está ao nosso alcance para continuar a valorizar esta figura histórica”, refere o autarca.
RUTE AZEVEDO SANTOS
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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