O Museu PO.RO.S inaugurou ontem, no Dia Internacional dos Museus, a exposição “Filhos de uma Terra de Artistas” dedicada ao pintor Manuel Filipe e ao escritor Fernando Namora e cruzando ambas expressões artísticas.
Patente na sala de exposições temporárias daquele museu, a mostra é promovida pela Câmara Municipal de Condeixa em parceria com as valências municipais da Casa Museu Fernando Namora e da Galeria Manuel Filipe.
“Esta exposição procura mostrar uma linguagem comum a duas personalidades ímpares que, através de diferentes modalidades artísticas, expressaram um grito de revolta e de coragem na defesa da dignidade humana e, simultaneamente, um sinal de esperança no futuro”, destacou Nuno Moita, presidente da Câmara Municipal de Condeixa.
Essa linguagem comum, o Neorealismo reporta à década de 40 do século XX, um período histórico-político conturbado, com uma crise económica e com sistemas políticos totalitários instaurados, marcado pelo surgimento de um movimento artístico e literário intitulado neorrealismo. Em Portugal este movimento destacou-se nas mais variadas áreas e foi liderado, entre outros, por personalidades como Manuel Filipe e Fernando Namora, o primeiro na pintura, o segundo na literatura. Para além disto, há algo mais que os une: Condeixa, terra natal de ambos.
Esta exposição cruza dois olhares que vêem o mesmo mundo e o retratam com a mesma força: a pintura de Manuel Filipe em estreito diálogo com a narrativa de Fernando Namora.
A expressão que titula a exposição “Filhos de uma Terra de Artistas” é da autoria de Fernando Namora que a usou numa homenagem que lhe foi dirigida, referindo-se a Manuel Filipe e tantos outros condeixenses ilustres.
A exposição “Filhos de uma Terra de Artistas | Manuel Filipe e Fernando Namora” estará patente até ao dia 2 de Outubro no Museu PO.RO.S, em Condeixa.
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