Manuel Pachon David é o novo rosto da presidência da delegação da Cruz Vermelha em Alvaiázere. O jovem licenciado em Economia pela Católica Lisbon School of Business & Economics assumiu a liderança da comissão administrativa, na passada terça-feira (3), numa cerimónia que contou com a presença de Ana Jorge, presidente da direcção da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP); Manuela Filipe, presidente da assembleia-geral da CVP, e de João Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere.
“Mudar o mundo para quê? Mudar o mundo porquê? Esta ambição nasce de uma revolta, de uma inquietação que nasce do testemunho das desigualdades, injustiças e desamor com que lidamos”, afirmou Manuel Pachon David, sublinhando que “mais do que as sequelas económicas que possamos sentir de uma guerra, vimos, sentimos e sabemos o sofrimento de tantas pessoas que se encontram envolvidas entre a guerra da Rússia contra a Ucrânia”.
Para o dirigente, “a Cruz Vermelha é a oportunidade que cada um de nós tem de mudar o mundo. A Cruz Vermelha é a forma que tantas pessoas têm de receber a nossa ajuda, é a forma mais desinteressada e altruísta que um dia sentimos que podemos mudar o mundo de alguém”.
Manuel Pachon David relembrou que “iniciamos aqui uma nova caminhada, quis Deus ou alguém que fôssemos sete, muitas vezes tido como o número da perfeição, mas asseguro-vos que nenhum de nós será perfeito e menos perfeito será ainda o nosso trajecto. Ainda que com todas as suas imperfeições, acredito que este será um trajecto de humildade porque aprenderemos com os nossos erros; de perseverança, porque não serão estes erros motivo de resignação. Procuraremos a cada dia mudar o mundo à nossa maneira e à medida dos nossos sonhos”.
Durante o seu discurso, recordou ainda o ano de fundação, 1975, bem como o fundador da delegação de Alvaiázere, dizendo que “a obra do senhor Abílio de Sousa não tem sido apenas importante em situação de catástrofe natural, de que são exemplo as cheias de Moçambique em 2013 ou os incêndios de Pedrogão Grande em 2017, mas também a todos aqueles e aquelas que precisam do nosso auxílio de forma mais regular. Actualmente, apoiamos cerca de 110 famílias e chegamos a perto de duas centenas de beneficiários, mas queremos chegar a mais pessoas, mudar o mundo de todas elas, e queremos de novo sonhar e fazer nascer mais obras”, tudo graças “à força, coragem e altruísmo dos nossos cerca de 50 voluntários”, frisou.
Por sua vez, a presidente da CVP, Ana Jorge, destacou que a delegação de Alvaiázere tem “o conhecimento dos mais velhos”, mas quer “transmitir e levar para junto de nós, os mais novos, a continuidade ao projecto”.
RUTE AZEVEDO SANTOS
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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