António Alves é o novo presidente do conselho de administração e da direcção da Casa de Beneficência Conselheiro Oliveira Guimarães, no Espinhal, para o triénio 2022-2024, depois de nos últimos seis anos já ter integrado aquele órgão.

“É mais um desafio e pretendemos dar continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver”, salienta o dirigente ao TERRAS DE SICÓ, recordando que integra a administração desde 2016.

A instituição presta assistência a 34 idosos na valência de lar e a mais meia dúzia através do serviço de apoio domiciliário.

Melhorar a sustentabilidade ambiental e financeira da Casa da Beneficência são os propósitos dos novos órgãos dirigentes que tomaram posse recentemente.

A fundação vai candidatar a financiamento a instalação de painéis fotovoltaicos que ajudem na eficiência energética, porque “o consumo de energia é avultado”.

A pandemia trouxe algumas dificuldades “em termos de despesa” que a instituição procura agora equilibrar. “Temos apertado a gestão de modo que não haja gastos supérfluos, contudo, mantendo a qualidade, que queremos de excelência, para todos os utentes”, afirma António Alves.

Para o novo presidente do conselho de administração, a maior dificuldade da Casa de Beneficência Conselheiro Oliveira Guimarães está no recrutamento de recursos humanos. “Não há gente para trabalhar nos lares. Estamos a precisar de um enfermeiro a tempo inteiro e não o conseguimos contratar”, exemplifica.

A fundação de apoio social, criada em 1946, tem em funcionamento o mais antigo lar de idosos do concelho de Penela e um dos mais antigos do país.

“Era conhecida como a ‘Casa dos Pobres’ pelo cariz social que tinha e ainda hoje mantemos, praticando preços sociais em vários casos”, realça António Alves.

O lar tem a ocupação completa, existindo uma lista de espera que “não é muito grande, não temos muita pressão neste momento”, reconhece.

O novo conselho de administração da fundação é constituído por António Alves (presidente), Alexandre Lourenço, João Dias, Jorge Pereira e Anabela Mendes, com os dois primeiros a formarem também a direcção da instituição. Pedro Lopes preside ao conselho fiscal, acompanhado por Sérgio Zuzarte e Januário Antunes (vogais).

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