A Câmara de Coimbra assinou hoje os protocolos com as 18 comissões sociais de freguesias, para distribuir os 319 mil euros de dotação do Fundo Municipal de Emergência Social para 2022.
“É uma pena não poder reforçar estes valores”, afirmou o presidente da autarquia, José Manuel Silva, que falava na cerimónia de assinatura dos protocolos, apontando para a crise energética e para a guerra na Ucrânia como factores que complicam a gestão orçamental do município.
Para o autarca, o contributo da Câmara para o Fundo Municipal de Emergência Social (FMES) e o apoio às instituições de solidariedade social é algo “gratificante”.
“Não estamos a fazer nenhum favor a ninguém. Estamos a cumprir uma obrigação para com todos”, vincou.
Em 2021, o FMES permitiu realizar 1.279 apoios, através das comissões de freguesias, responsáveis pela gestão e execução da verba.
O valor do FMES mais do que duplicou de 2019 (150 mil euros) para 2020 para fazer face às dificuldades criadas pela pandemia, tendo o município, para o presente ano, mantido a verba atribuída em 2021 (319 mil euros).
Na mesma cerimónia, que decorreu no salão nobre da Câmara de Coimbra, foram também assinados protocolos com quatro instituições, ao abrigo do Regulamento Municipal para Atribuição de Apoios na Área Social (RMAAAS).
O apoio, no valor global de 58 mil euros, contemplou o Centro Social de Pais e Amigos da Escola (CASPAE), a associação Integrar, o Centro de Assistência Paroquial de Santa Cruz e a Associação Famílias Solidárias com a Deficiência.
LUSA
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