Um novo fardamento para os músicos é a prenda de aniversário da Banda de Soure, que assinala os 84 anos no próximo dia 10.
Trata-se de “um investimento avultado, feito graças ao apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Soure”, realça o presidente da direcção, Francisco Santos.
Após dois anos de covid a impedirem a festa, a Banda de Soure, criada oficialmente em 17 de Março de 1938, vai assinalar o 84.º aniversário, com um programa que inclui uma arruada matinal e romagem ao cemitério para homenagem a músicos e dirigentes já falecidos, almoço comemorativo, actuação dos alunos da escola de música e um concerto da própria banda.
Para trás ficam dois anos “muito complicados” devido à pandemia, que suspendeu a actividade e as consequentes receitas financeiras e manteve as despesas. “Se não fosse a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Soure teríamos tido grandes problemas pois não conseguiríamos fazer face às dificuldades. Estas autarquias é que nos têm ajudado nas verbas para pagar ao maestro e as despesas correntes, como a água e a luz”, salienta o dirigente.
O retomar da actividade da banda, com cerca de 40 elementos, está a processar-se agora de forma lenta, dado ainda o receio dos executantes com o coronavírus. No horizonte estão já algumas actuações para os próximos meses, mas a carecerem de confirmação.
Em 2016 foi criada no seio da Banda uma orquestra ligeira que viu também o seu percurso interrompido nos últimos dois anos. Deverá retomar nos próximos meses a actividade, o mesmo devendo suceder com as escolas de música de Soure e Degracias.
À frente dos destinos da Banda de Soure desde 2017, Francisco Santos assegura ao TERRAS DE SICÓ que o mandato em curso, que termina em Janeiro do próximo ano, é o último.
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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