A Câmara Municipal de Leiria vai accionar medidas para controlar e reduzir a despesa corrente, em resposta à actual conjuntura económica marcada por uma escalada de preços, designadamente da energia e matérias-primas.
Segundo a Câmara Municipal de Leiria, as medidas de contenção são “transversais à actividade do município, abrangendo áreas tão importantes como a energia, gestão de resíduos, vigilância e segurança, transportes, consumo de água, combustíveis, locação de máquinas, conservação de espaços verdes, manutenção de edifícios municipais, consumíveis ou recursos humanos”.
Uma das ações passa por ajustes na iluminação pública, de modo a gerar poupança, sem comprometer a segurança pública, passando a ser ligada 20 minutos após o pôr-do-sol e desligada 60 minutos antes da aurora.
Vão ser também desligadas luminárias fora dos aglomerados urbanos, devendo ainda ser efectuada uma redução das luminárias de sódio, mantendo-se ligadas as luminárias LED, por denotarem já uma elevada poupança energética.
A autarquia vai, ao mesmo tempo, intensificar o investimento na transição para a tecnologia LED, com a substituição de luminárias.
A Câmara vai também implementar medidas para “pôr um travão na despesa corrente”.
Nesse sentido, vai ser elaborada uma ordem de serviço estabelecendo diversas medidas e recomendações para controlo de gastos, nomeadamente a “gestão mais eficaz e rigorosa dos contratos de fornecimento continuado e uma redução de 10% no investimento nos eventos, face à última edição realizada sem restrições”, refere a autarquia numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa.
“No que diz respeito a apoios, nomeadamente transferências para instituições sem fins lucrativos, estabelece-se, regra geral, a manutenção dos montantes comprometidos em relação ao ano 2021”, acrescenta.
Para o presidente da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, estas medidas são “essenciais para garantir que o município continue a apresentar equilíbrio financeiro e contas certas, fundamentais para o desenvolvimento de projectos estruturais para o futuro e para garantir apoio aos sectores da sociedade que têm sido mais atingidos nos últimos anos, primeiro com a pandemia e agora pela crise económica”, conclui.
LUSA
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