A instituição particular de solidariedade social (IPSS) Lar da Felicidade inaugura no domingo, em Meirinhas, Pombal, a estrutura residencial para idosos, um investimento superior a 1,5 milhões de euros, disse à agência Lusa a directora técnica da organização.
Segundo Cristina Ribeiro, para concretizar a obra a associação de solidariedade social teve de recorrer a um empréstimo bancário de um milhão de euros.
“O município apoiou com meio milhão de euros e tivemos muitos donativos, em dinheiro e materiais, de empresas, particulares e associados”, explicou Cristina Ribeiro.
O lar, que abre portas no dia 1 de Fevereiro para já com oito utentes, “era um sonho, uma necessidade e um projecto de pessoas que já partiram, o senhor Américo Ferreira, que foi o fundador”, destacou a directora técnica.
“Lutou para isso e conseguimos concretizar esse sonho”, declarou a assistente social, referindo que o projecto para o lar remonta a 2005.
De acordo com Cristina Ribeiro, o terreno disponível “só dava para a edificação”, não permitindo áreas de “estacionamento e zonas de lazer”, mas em 2019 “conseguiu-se terminar a compra de outros terrenos”.
“Tínhamos dois mil metros quadrados, agora temos seis mil. Valeu a pena a espera. Tem outra qualidade de vida”, referiu, adiantando que, no futuro, poderá permitir outros projectos, como “uma quinta pedagógica para ocupar os idosos”.
Os terrenos custaram cerca de 150 mil euros, tendo a Câmara de Pombal apoiado com 100 mil.
Esta nova valência do Lar da Felicidade soma-se ao centro de dia (20 utentes) e apoio domiciliário (21), que entraram em funcionamento em 1999.
Já a creche arrancou 10 anos depois e tem agora 42 crianças e uma lista de espera superior a 10.
A associação de solidariedade social presta ainda o serviço de fornecimento de 150 refeições diárias ao Centro Escolar das Meirinhas.
Actualmente, o Lar da Felicidade conta com 25 funcionários, sendo provável que aumente com a entrada em funcionamento da estrutura residencial para idosos.
Cristina Ribeiro acrescentou que falta agora o “acordo de cooperação com a Segurança Social, para comparticipar a frequência dos utentes nesta nova resposta”.
“Caso contrário, a instituição fica com dificuldades financeiras”, alertou a directora técnica, esclarecendo que a IPSS aguarda ainda uma resposta do PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais, que “pode vir a financiar parte da construção e, assim, amortizava uma parte do empréstimo”.
LUSA
Site optimizado para as versões do Internet Explorer iguais ou superiores a 9, Google Chrome e Firefox
Powered by DIGITAL RM