José Minuça é o novo presidente da Casa do Povo de Condeixa, sucedendo a Manuel Canelas que durante largos anos liderou a instituição.
A falta de listas candidatas e a pandemia arrastaram em mais de dois anos o mandato dos anteriores órgãos sociais, que terminou há uma semana com o acto eleitoral.
Desde 2008 na direcção da Casa do Povo, José Minuça foi agora eleito líder para um mandato de quatro anos, todavia, assegura que “nunca quis assumir a presidência”. “Quis vir-me embora com Manuel Canelas, mas com a insistência que me fizeram mantive-me na lista e a presidência acaba por surgir naturalmente”, refere o dirigente, sublinhando os muitos anos que já está na direcção da instituição e que lhe permitem ter um largo conhecimento da mesma.
O novo presidente lamenta que a Casa do Povo não tenha “muito dinamismo”, pecha que pretende agora colmatar.
As instalações da instituição têm vindo a acolher acções externas de formação, aulas de explicações, bem como aulas de diversas actividades ligadas às vertentes cultural e lúdica, para além de ser sede do histórico Grupo Folclórico e Etnográfico. Também ali funciona temporariamente o projecto CLDS 4G e o centro de vacinação anti-covid. A tudo isto, junta-se o aluguer do espaço para actividades pontuais.
É com a receita proveniente destas cedências que a instituição consegue angariar fundos financeiros para fazer face ao orçamento anual.
“Queremos continuar a dinamizar ao máximo a cedência de espaços, que é onde podemos criar mais receita, e em simultâneo tentar fazer o alargamento das instalações com a construção de mais um salão”, preconiza José Minuça. O projecto seria implementado agregado ao edifício actual, na área de estacionamento existente a nascente, que pode vir a ser igualmente rentabilizada com um parque pago que permita mais receitas.
A Casa do Povo de Condeixa é instituição particular de solidariedade social (IPSS) desde 2009, porém, actividade que faça jus ao estatuto tem sido praticamente nula.
“Não pretendemos deixar cair a IPSS, mas desenvolver respostas sociais esbarra no problema das condições que tinham de ser criadas e dos gastos necessários”, afirma o novo líder da instituição, lamentando a falta de apoio da Segurança Social.
José Minuça destaca os órgãos sociais recém-empossados, portadores de “muito mais dinamismo, mais novos e com ideias mais actuais”, e mostra empenho na criação de “outras energias para a instituição poder dar o salto, ter mais visibilidade e mais receitas”.
O dirigente defende ainda outra dinâmica para o grupo folclórico e etnográfico, ao longo de muitos anos “bandeira” da Casa do Povo de Condeixa, fundada em Julho de 1941.
António Cristo mantém a presidência da assembleia geral, enquanto António Pereira Santos lidera o conselho fiscal.
NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS 2022/2025
A nova direcção da Casa do Povo de Condeixa é constituída por José Minuça (presidente), Daniel Costa (vice-presidente), Cristina Carvalho (secretário), Paulo Murtinho (tesoureiro), João Viais (vogal) e Ricardo Rosário (suplente). António Cristo preside à assembleia geral, acompanhado por João Leal e Diana Pereira Santos (secretários) e Vasco Figueira (suplente), enquanto o conselho fiscal é liderado por António Pereira Santos, tendo José Penacho e Luís Silva como vogais e Sílvia Escaroupa como suplente.
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
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