Mário Jorge Nunes segurou, em Soure, a maioria absoluta para o PS na câmara municipal, mas o rombo, em relação a 2017, foi significativo, com uma redução de mais de 1.500 votos e a perda de um vereador no executivo.
Sublinhando que, ainda assim, o triunfo alcançado permite manter a maioria absoluta, o presidente reeleito tem explicações para a diminuição de votos. “É fruto de um estado de desgaste próprio dos tempos que atravessamos, fruto também das campanhas movidas nas redes sociais, caluniosas muitas delas, especialmente à minha pessoa, quer pelas candidaturas concorrentes quer por outras forças com influência na sociedade”, regista o autarca.
Com maioria absoluta na câmara, assembleia municipal e nas freguesias, Mário Jorge Nunes olha para os resultados do passado domingo (26) e vê neles “uma vitória dos autarcas do PS”, que espelha “um trabalho de proximidade que se impôs, mesmo com o desgaste a que estamos sujeitos por diversos factores externos e também pela forma vergonhosa e caluniosa como decorreu esta campanha eleitoral, uma coisa nunca vista em Soure, contra a minha pessoa e os que me são próximos”.
“Há uma vitória inequívoca, sinal de que os cidadãos de Soure na sua maioria absoluta reconhecem o trabalho que estamos a fazer”, reforça o presidente reeleito.
Mário Jorge Nunes afirma ao TERRAS DE SICÓ encarar o último mandato “com todo o empenho em concretizar a estratégia previamente delineada e que passa por dotar Soure de infra-estruturas básicas necessárias ao progresso e à dinamização da actividade empresarial”.
Olhando para os ataques que diz ter sido alvo, o autarca admite que possa ter falhado do ponto de vista comunicacional na “defesa da honra e do nosso trabalho, ficando sujeito às novas dinâmicas das redes sociais e das notícias falsas”. “Temo que no futuro ainda mais eleitores possam ser manipulados claramente na sua opinião e na sua tomada de decisão”, frisa o edil socialista.
Sónia Vidal revitaliza PSD
O PSD renasceu em Soure, aumentando de um para três o número de vereadores, graças a mais 1.400 votos alcançados. Sónia Vidal assume-se agora como o rosto da oposição e ganha balanço para a disputa eleitoral de 2025.
A CDU viu baixar de forma significativa a sua votação e perdeu o lugar que detinha no executivo, entregue apenas a socialistas e social-democratas.
Para a Assembleia Municipal, o PS também registou um decréscimo de votação, mas mantém a maioria absoluta e João Gouveia na presidência do órgão que passa a contar com um eleito pelo partido Chega.
Agora estão todas. O PS passa a liderar as 10 freguesias/união de freguesias do concelho, depois de, no passado domingo, António Santos Mota, agora a encabeçar a candidatura socialista, ter sido reeleito para a presidência da Junta de Soure, engrossando as restantes nove onde já era poder.
O PS renovou significativamente o quadro de candidatos à liderança, com cinco caras novas, que se revelaram vitoriosas: Paulo Gomes (Degracias/Pombalinho), Sérgio Monteiro (Samuel), Luís Gaspar (Tapéus), José Galvão (V.N. Anços) e Márcio Guardado (Vinha da Rainha).
Rosa Colaço (Alfarelos), Jorge Branco (Figueiró do Campo), Rafael Gomes Tralhão (Gesteira/Brunhós) e Manuel Aires (Granja do Ulmeiro) asseguraram a reeleição.
– Mário Jorge Nunes (PS)
– Teresa Pedrosa (PS)
– Américo Nogueira (PS)
– Gil Soares (PS)
– Sónia Vidal (PSD)
– José A. Mendes (PSD)
– Patrícia Beja (PSD)
[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]
Site optimizado para as versões do Internet Explorer iguais ou superiores a 9, Google Chrome e Firefox
Powered by DIGITAL RM