A Assembleia Municipal de Coimbra aprovou hoje a Estratégia Municipal de Saúde, que pretende diminuir em 20% a população residente sem médico de família e reduzir em 10% a prevalência de diabetes e hipertensão até 2025.
O documento, apresentado pela coordenadora Paula Santana, docente da Universidade de Coimbra, prevê também o aumento de 20% na capacidade de resposta social para crianças e idosos.
Aprovado com seis abstenções, o plano está estruturado em seis eixos estratégicos: Mobilidade sustentável e espaço público, Habitação segura e adequada, Cuidados de saúde de proximidade, Coesão social e participação activa, Educação e literacia para a saúde e Liderança colaborativa e intersectorial.
A Estratégia Municipal de Saúde, a desenvolver entre 2022 e 2025, estima um aumento de 20% na população que avalia positivamente a oferta de cuidados de saúde de proximidade.
Nas metas a atingir, o documento aponta para uma redução de 60% na utilização do automóvel para ir trabalhar ou estudar e um aumento de 20% na utilização do transporte público na deslocação para o trabalho ou para a escola.
As medidas a implementar apontam também para um aumento de 30% na área de espaços verdes urbanos em todas as freguesias do município de Coimbra.
A estratégia municipal passa também por diminuir em 10% a população a residir em alojamentos com necessidades de reparação e em habitações com desconforto térmico.
O plano prevê ainda o aumento da literacia financeira das famílias em situação de vulnerabilidade social e económica e o aumento da população idosa na vida social.
Relativamente ao exercício físico, a Estratégia Municipal de Saúde propõe-se a diminuir em 10% a população acima dos 14 anos que não pratica actividade de forma regular
Na reunião de hoje foi também aprovado, com três abstenções, o Programa Municipal para as Alterações Climáticas, coordenado pelo biólogo João Pardal, que preconiza 92 medidas em favor do ambiente.
“Temos consciência que a nossa capacidade de agir com eficácia é limitada, já que as medidas deviam ser tomadas à escala planetária”, disse o presidente da Câmara Manuel Machado, salientando que o município “não ficou de braços caídos e deu o seu contributo”.
O autarca salientou que, para reduzir as emissões de dióxido de carbono, a Câmara de Coimbra tem apostado em autocarros 100% eléctricos, está a trabalhar na eficiência energética dos bairros sociais e aprovou um projecto para equipamentos de energias renováveis e sustentabilidade dos edifícios.
Manuel Machado frisou ainda a aposta municipal nas ciclovias, a criação [em marcha] de um sistema de bicicletas partilhadas, uma agência de energia e um plano de sustentabilidade.
LUSA
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