O presidente da Federação de Coimbra do PS, Nuno Moita da Costa, defendeu hoje que o partido “tem de reflectir” sobre os resultados das eleições autárquicas de domingo no distrito, onde perdeu quatro câmaras e ganhou uma.
“Não foram bons resultados”, disse à agência Lusa o dirigente, lamentando que o PS “perdeu a capital de distrito”, Coimbra, com o autarca Manuel Machado, também presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a ser derrotado pelo independente José Manuel Silva, à frente de uma coligação se sete partidos: PSD, CDS, Nós, Cidadãos!, PPM, Aliança, RIR e Volt.
O próprio Nuno Moita da Costa, também presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, foi reeleito para o cargo, mas perdeu um mandato no executivo para o PSD e mais de 1.100 votos relativamente às eleições de 2017.
“Em todo o caso, o PS continua a ser a força maioritária do distrito, com nove das 17 câmaras”, salientou.
Além de Coimbra, o PS foi derrotado na Figueira da Foz pelo movimento Figueira a Primeira e em Góis e Penacova pelo PSD.
Em Penacova, cuja Câmara era liderada desde 2009 pelo socialista Humberto Oliveira, o candidato e deputado do PS Pedro Coimbra, que antecedeu Nuno Moita da Costa na Federação de Coimbra, perdeu para o independente Álvaro Coimbra, que concorria pelo PSD.
Pela primeira vez, desde 1976, os socialistas conquistaram ao PSD a presidência da Câmara de Penela, com a eleição de Eduardo Nogueira dos Santos, no município onde nasceu António Arnaut, um dos fundadores do PS e principal impulsionador do Serviço Nacional de Saúde (SNS), falecido em 2018.
“Este é um motivo de satisfação para o PS”, congratulou-se o líder distrital.
Porém, frisou Nuno Moita da Costa, o partido “tem de reflectir sobre este resultado, para corrigir o que tiver de ser corrigido”, na perspetiva das autárquicas de 2025.
LUSA
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