O candidato do PS à reeleição como presidente da Câmara de Condeixa afirma que “importa prosseguir a trajectória de desenvolvimento” que, diz, o concelho conheceu nos últimos anos.

“Queremos continuar o esforço de modernização e inovação, respeitando o nosso passado, prosseguir a requalificação urbana, alcançar a sustentabilidade ambiental”, referiu Nuno Moita na sessão de apresentação da candidatura socialista, realizada no passado dia 23 de Julho.

O autarca, que lembrou as “adversidades que enfrentámos neste último mandato”, como a pandemia e a tempestade ‘Leslie’, enumerou algumas das obras e projectos concretizados, convicto que “nos últimos oito anos demos modernidade e mundo a Condeixa”.

Para Nuno Moita, “foi um mandato difícil, é indiscutível, mas termino-o com um sentimento de dever cumprido”.

“O nosso concelho é, actualmente, um dos mais jovens do país e um dos mais promissores da região, capaz de atrair novas famílias, condição essencial à fixação de novos investimentos e ao crescimento económico”, afirmou, sublinhando que para isso “muito contribui o nível de qualidade de vida que já somos capazes de oferecer”.

Nuno Moita abordou ainda o processo judicial em que está envolvido, e que o irá levar a julgamento, relacionado com um alegado favorecimento de duas empresas de obras públicas de Condeixa durante o tempo em que foi vice-presidente do Instituto de Gestão Financeira e Infraestruturas da Justiça. “Sabem que tenho sofrido bastante com esta situação, sou e serei sempre um homem honesto e sério, o que me dá a serenidade que é precisa para lidar com este processo”, afirmou, assegurando que “não é este episódio que me vai fazer perder a coragem e a confiança para dar o melhor de mim pela nossa terra”.

O recandidato socialista entende que as próximas eleições autárquicas “marcarão o início da recuperação e desenvolvimento após um dos mais trágicos episódios da nossa história recente”.

Apostado em “continuar a sonhar com uma Condeixa de futuro, o autarca adiantou algumas propostas para um eventual terceiro mandato, como “garantir conectividade em 100% do concelho e assegurar uma cobertura substancial de 5G até 2024”, criar um programa municipal de combate à literacia digital e laboratórios de educação digital, e ainda continuar a dinamizar a rede de incubadoras e espaços de coworking.

Nuno Moita sustentou que “não estamos em altura de aventuras, estamos em altura de segurança, de saber fazer e de confiança que só eu e a minha equipa podemos garantir”.

Os socialistas apresentaram a lista candidata à Câmara encabeçada pelo actual presidente, secundado por António Ferreira, Ana Manaia, Carlos Canais, Carlos Manaia, Nádia Nunes, João Lima, Diana Fernandes, Fernando Pinto, Sandra Mendes, Diana Calhindro e Luís Rainho.

O professor universitário e vice-reitor da Universidade de Coimbra, António José Figueiredo, é o cabeça-de-lista à Assembleia Municipal.

[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]