O director-geral da Direcção-Geral do Património Cultural, Bernardo Alabaça, realçou hoje o papel da Universidade de Coimbra (UC) nos trabalhos de escavação iniciados em Conímbriga há mais de um século.
Bernardo Alabaça, que visitou hoje o Museu Monográfico de Conímbriga (MMC), em Condeixa, disse que a UC, através dos arqueólogos da Faculdade de Letras (FLUC), “é uma parceira verdadeiramente instituída” nas investigações relacionadas com a antiga cidade romana.
Ao intervir numa sessão integrada nas Jornadas Europeias de Arqueologia, que decorrem este fim de semana, o responsável salientou a importância de “continuar a fazer investigação” na estação arqueológica, “apesar das adversidades todas”, designadamente as que têm sido ditadas pela pandemia de covid-19, desde Março de 2020.
“Não esqueçamos que temos todos de puxar uns pelos outros”, referiu, para valorizar a participação dos especialistas da Universidade de Coimbra num processo de investigação, iniciado em 1899, que acaba por ser “sempre um encontro de vontades”.
Por outro lado, Bernardo Alabaça disse haver da parte da Direcção-Geral do Património Cultural “um empenho total” para que também “a componente da conservação e restauro se mantenha” como uma das missões do MMC.
Com a sua presença, o responsável da DGPC assinalou o início de novos trabalhos arqueológicos, com patrocínio do município de Condeixa, na fachada Norte da Casa dos Repuxos, nas também chamadas Ruínas de Conímbriga, 82 anos após as primeiras intervenções nessa área.
A sessão incluiu uma apresentação fotográfica alusiva aos 122 anos de investigação do Museu Nacional de Conímbriga, pelo seu director, Vítor Dias, além de intervenções do presidente da Câmara local, Nuno Moita da Costa, do vice-reitor do Património da UC, Alfredo Dias, e do sub-director da Faculdade de Letras de Coimbra, Pedro Carvalho.
A apresentação do Projecto de Investigação Plurianual de Arqueologia (PIPA), com o título “Conímbriga MMXX: avaliação do potencial científico e patrimonial do vale Norte de Conímbriga. Sondagens arqueológicas na fachada Norte da Casa dos Repuxos”, esteve a cargo do arqueólogo Ricardo Costeira da Silva, da FLUC.
O programa abrangeu ainda uma visita à exposição do MMC, guiada pelo arqueólogo Virgílio Hipólito Correia, antigo director do museu.
LUSA
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