Um pouco da história da antiga freguesia de Condeixa-a-Velha é dado a conhecer no novo livro da autoria de José Magalhães Castela, que será apresentado este domingo (6), pelas 17h00, no adro da igreja matriz local.

As 198 páginas da obra “Condeixa-a-Velha – Contributos para a sua história (Séculos XIX e XX)” dão a conhecer uma Condeixa-a-Velha já desaparecida pelo tempo, nomeadamente sobre as obras de reconstrução da Igreja de S. Pedro destruída pelas tropas francesas, a construção do cemitério da freguesia e da sua primeira escola primária, ao mesmo tempo que nos conta a actividade de alguns dos párocos que desempenharam funções sacerdotais na freguesia, como José Luís Galvão, António Nunes da Costa e José Balthazar dos Santos.

Na obra editada pela União das Freguesias de Condeixa-a-Velha e de Condeixa-a-Nova, dois esboços biográficos sobre Wenceslau Martins de Carvalho e sobre o engenheiro Álvaro Costa Alemão Teixeira, que não tendo nascido naquela antiga freguesia, nem por isso deixaram de ser condeixenses de alma e coração, integram igualmente a narrativa, que aborda também as demoradas obras conducentes ao abastecimento de água e de electricidade, ao mesmo tempo que, e para memória futura, o autor faz inserir a transição de poderes da antiga Junta de Freguesia para uma Comissão Administrativa após a Revolução de 25 de Abril de 1974.

No prefácio do livro, Paulo Simões, presidente da autarquia editora da obra, assinala a presença de Conímbriga naquele território e a “particular atenção” que “justamente” tem merecido da comunidade académica, mas lembra que “Condeixa-a-Velha também tem a sua própria história, que tem de ser investigada, registada e sobretudo divulgada, para que se não perca a sua identidade” que a história da antiga freguesia

A receita total da venda do livro reverte a favor da Unidade Pastoral de Conímbriga.

[NOTÍCIA DA EDIÇÃO IMPRESSA]