A Câmara de Leiria vai substituir mais de 6.500 luminárias por tecnologia LED, num investimento de 950 mil euros que permitirá estender a cobertura deste equipamento à periferia do concelho, disse à Lusa o vereador, Ricardo Santos.
O Município de Leiria vai avançar com a segunda fase dos trabalhos de substituição da iluminação pública para tecnologia LED, aumentando a cobertura do concelho para quase 53 por cento.
São mais de 6.500 luminárias que o Município irá substituir neste segundo momento, que acrescem às quase 1.500 que a E-Redes prevê recolocar durante o ano de 2021, refere uma nota de imprensa.
Segundo a nota, “dos trabalhos executados pelas duas entidades desde 2018 resulta a substituição de um total de cerca de 15.500 equipamentos de iluminação pública, o que representa actualmente 34,9 por cento do número total de luminárias existentes (44.362)”.
Ricardo Santos (PS) revelou à Lusa que o Município de Leiria tem “cerca de 47 mil luminárias”, sendo “um dos concelhos com o maior parque luminário”, pelo que ainda falta uma parte significativa do concelho iluminado a LED.
“Segundo a estratégia municipal, o objectivo é prosseguir este investimento. Este é o segundo ‘anel’ de substituição. Avançámos primeiro com a empreitada para a zona central da cidade e agora segue-se a zona mais periférica”, explicou o vereador com o pelouro da Iluminação Pública.
Após a realização destas intervenções, a cobertura LED do concelho dever-se-á situar nos 52,9 por cento, “contribuindo assim para um consumo energético mais amigo do ambiente” e para “baixar o valor da fatura”.
Ricardo Santos revelou que, em 2017, a fatura do município rondava os 3,3 milhões de euros e, em 2019, depois da primeira fase da colocação de LED na iluminação pública, a autarquia passou a ter um gasto de cerca de 2,3 milhões de euros.
“É uma diminuição de cerca de um milhão de euros”, constatou o autarca.
O concurso público para esta obra foi aprovado na última reunião de executivo, e vai ser lançado agora.
“Pelo valor em causa terá ainda de ter o visto do Tribunal de Contas. Prevê-se que a empreitada, que tem um prazo previsto de execução de quatro meses, se inicie entre Outubro e Novembro”, conclui.
LUSA
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